sábado, 26 de maio de 2012

961 - réquiem de angústia e aprendizagem do vento


invoco ventania e tempestade
num périplo de exagero
quem teria sido eu:

a rota pessoa sem margem
o invólucro de um incômodo
:dou-me pois em epitáfio

14 comentários:

João A. Quadrado disse...

[como de todo o espaço, fora tomar num qualquer ponto, epitáfio

se diria: crescida à solta a brisa, aqui nasceu o átomo.]

instigante e profundo!

Um imenso abraço, Assis

Leonrado B.

Joelma B. disse...

vozes e mais vozes... tanta margem querendo ser rio!

lindo, mestre!!

beijinho de sábado!

Everson Russo disse...

Ventania e tempestade que desalinham sentimentos em amor...abraços de bom sábado.

Lídia Borges disse...

As dúvidas, as angústias, navios atravessando tempestades. E o vento por aprender...


Um beijo

Teté M. Jorge disse...

Que força têm essas palavras em versos...

Beijo carinhoso.

Bípede Falante disse...

Também quero me saber.
Beijoss

Unknown disse...

O vento. Ensina muito, esse sopro.

Beijo

Mirze

Daniela Delias disse...

"pessoa sem margem" - tu falas de algo que sinto e que não saberia dizer tão bonito em verso.

Bjos, bom sábado!

:)

Anônimo disse...

Formamos tempestades, somos o olho do furacão, depois colhemos essa sensação de ausência, anulação.

Belíssimo, poeta, me identifiquei muito.

na vinha do verso disse...

inscrição de eterna renascença poética

abs Assis

Cris de Souza disse...

Salgadíssimo!

Ingrid disse...

ir-se..
beijos poeta.

Luiza Maciel Nogueira disse...

ser verso em semente pulsante :)

beijo

Anônimo disse...

ESSE POEMAS SAO MUITO SEM SENTIDO. POR FAVOR PODE COLOQAR UM POEMA QUE EU CONÇIGA ENTENDER