regresso contigo antigo e roto
sobre as ondas que andei
neste céu de rugas azulado
o horizonte a arder de nuvens
invoca pássaros de asas frias
e peixes de lâminas diáfanas
sou ainda o rio que corre comigo
a mácula inerente de uma saudade
o torpor a velejar o vazio do mundo
15 comentários:
detive-me no título e fui pedra, algumas vezes bronze, num e noutro frio como as manhãs de uma primavera que mente em cada muralha a esconder a meteorologia. e queimo nuvens, enrugo céus, seduzo as estrelas: é este o poder das lágrimas em suspensão.
abraço, poeta!
No vazio do mundo, eis o lugar da saudade!
Bj imenso, Assis poetíssimo
" sou ainda o rio que corre comigo"
Uau! Beijo
Que esse rio encontre seu melhor curso,,,entre poesias e sentimentos...abraços de bom final de semana.
O vazio e a saudade. Tão linda essa imagem de um céu de rugas azulado...
Bjo, bjo
Um dos seus mais belos poemas.
Beijo
Mirze
Um rio de sensações... Nada frias, e sim muito vivas.
Belo.
Beijinhos.
Sou o rio que ainda corre comigo: ah!!! isso me diz tanto, Assis!
Beijão,
Assis,
senti a frieza do poema queimar, explico: horizonte, asas frias, rio corrente. Do outro lado, as nuvens ardem e há torpor...parece que essa figura de pedra se transforma, vira serpente, bronzeada. É como se dissesses que o Che Guevara endureceu, mas nao perdeu a ternura.Che nao foi vazio no mundo.
cada verso, uma imagem que fascina!!
Beijinho, mestre!
Um poema viagem, pintura, filme... Quantas imagens lindas, Assis!
Beijo.
terá a solidão foz? embarco contigo
beijo
Que poema! Pra medusa nenhuma botar defeito...
imobilidade..
beijos Assis.
que maravilha!
beijos
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