Quando tudo era princípio
Havia o rútilo tão fecundo
O infindo rugir do espanto
Quando tudo era princípio
Havia a lua girando bemol
Vinhas tu: estrela e arrebol
Quando tudo era princípio
Havia ventura e descoberta
Lençóis em dádiva e oferta
Quando tudo era princípio
Havia a candura do verbo
Luzindo no cerne da carne
11 comentários:
Quando tudo era princípio ainda havia a inocência dos sentimentos...abraços de bom dia pra ti.
Entrei aqui e estou lendo os poemas anteriores, que estou em atraso, que estou em distância, que estou em inquietude e esqueci que estar aqui e te ler muda minha frequência, faz da pedra flor!
Beijos,
Cântico do amor romântico.
"Vinhas tu: estrela e arrebol". Tão bonito. Luzindo no cerne da carne, poeta.
Bjo
"Quando tudo era princípio" vivíamos a embriaguês do possível absoluto, a certeza da eternidade...
Um beijo
"Quando tudo era princípio
Havia ventura e descoberta..."
Muito belo poema, fiquei deslumbrado com uso das palavras tão singelas mas ainda sim expressivas. Parabéns.
Ps: Adicionei seu blog aos meus mais lidos.http://jowcunha.blogspot.com.br/
A deusa da ciranda deve estar pasma com a beleza e perfeição do poema!
Bravíssimo!
Beijo
Mirze
o que seremos nós senão princípios em espiral de rotações e translações até nos determos no eixo final?
abraço!
o principio é também o derradeiro final
beijo
é simplesmente deslumbrante quem vem em estrela e arrebol nesta ciranda
beijo pra você
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