quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

1001 + 30 - Ária para cândido alimento e pasto sossegado


É preciso estar atento ao pássaro
Ao movimento das asas,
À plumagem, ao bico,
Não ao gorjeio, mas
Ao silêncio de ofício
Aquele momento ungido
Do pousar suavíssimo 

13 comentários:

Ana Ribeiro disse...

Bela imagem!

Tania regina Contreiras disse...

Que coisa linda, Assis! É preciso ir além do óbvio, sempre.
Beijos

Anônimo disse...

Bela imagem!

É preciso está atento a leveza e simplicidade das coisas!

bjos

Lau Milesi disse...

Hã,hã...você está certíssimo,poeta Assis.Aliás,poeta não erra,é o que dizem.
Lembrei agora de outro poeta,o Gullar,que disse certa vez: "Augusto de Campos e Deus não erram nunca". E uma outra citação interessante:"distraído eu sou,mas mentiroso não".
Lindo,lindo seu poema.Recebi no face, mas vim comentar aqui.

Um beijinho, poeta Assis.

olharesdoavesso disse...

É a poesia da liberdade. Da atenção além do óbvio. Parabéns poeta.

Luiza Maciel Nogueira disse...

é preciso mesmo Assis muita sensibilidade para tanta poesia

beijos

Primeira Pessoa disse...

véio, a candura, tão sumida dos nossos cardápios, morava - sossegada - no título do seu poema.

no outro dia eu olhava pro tucano (que eu não via desde o zoologico, menino ainda.. ou do poster na parede da agência de viagens), no quintal de minha mãe e teorizava: quanto mais bela a ave - salvo raríssimas excessões -, mais feio o canto.

cê ja viu/ouviu o canto esganiçado de uma arara?

beijão, zédeassis.

r.

dade amorim disse...

Um poema tão doce e suave, um título bem descrito pelo r. Lindo!

Beijo

Wanderley Elian Lima disse...

Só percebemos o todo, quando observamos os detalhes.
Abração

Unknown disse...

lição de voo em tom pianíssimo!

abraço!

Wanderley Elian Lima disse...

Obrigado Assis pela visita.
Bom fim de semana
Abraço

Anônimo disse...

Seu poetar é belo.

Beijos.

Unknown disse...

Pousar de suave poesia!

Beijos