terça-feira, 1 de janeiro de 2013

1001 + 38 - A canção de amor para fogo e imensidão


Então sigamos tu e eu, como naquele poema do Elliot,
Tu me emprestas os olhos para eu beijar as avenidas
Eu te ofereço este réquiem de silêncios
Mas nada sei além do cansaço de pernas e mãos
E há muito sereias não cantam no ermo da noite
E já não me lembro da insidiosa pergunta: qual?
E quem de nós ousaria perturbar o universo
Não é nada disso, em absoluto, nada disso
Apenas soluço e afivelo lâminas que não cortam
E assim vamos nos afogando neste vento gelado
Almejando a palavra impossível que se estende
no crepúsculo como este rio solene e insondável

12 comentários:

na vinha do verso disse...


entoadas de encantamento

seriam sereias
certamente

abs Assis

Bípede Falante disse...

Com um poema do Elliot abri meu bloguinho há cinco anos.
Quando ele foi renascer, ei de reabrir com um seu :)
Beijos e um 2013 de dar orgulho a vida!!

Bípede Falante disse...

Com um poema do Elliot abri meu bloguinho há cinco anos.
Quando ele foi renascer, ei de reabrir com um seu :)
Beijos e um 2013 de dar orgulho a vida!!

Primeira Pessoa disse...

zé de assis, na minha insignificante opinião, este é um dos seusb grandes poemas.
é de emoldurar e pendurar na parede, como um entardecer em itapoã.

li-reli.

beijão,
r.

dade amorim disse...

Lindíssimo, Assis! Amei.
Beijo e até a volta.

Luiza Maciel Nogueira disse...

belíssimo Assis, um poema imenso!

beijos

Wanderley Elian Lima disse...

Que seja a dois.
Abraço

Állyssen disse...

Os silêncios se confundem... os sentidos sucumbem diante disso:

"Eu te ofereço este réquiem de silêncios" ...

Belíssimo...

Unknown disse...

palavras impronunciáveis
bocas impossíveis

o que mais existe entre o corpo e a escrita?

abraço!

Tania regina Contreiras disse...

Li o mais recente e fui voltando, pois estava em recesso. Isso aqui é um assombro. Talvez um dos poemas teus mais belos. Que bom vc existe! :-)
Beijos,

Cris de Souza disse...

Bri-lhan-te!!!

Lavínia Andrill disse...

Réquiem de silêncios,

calando mil vozes em meu peito extasiado diante de tanta beleza!

Que POEMA, meu Deus! Que POEMA!