quarta-feira, 10 de abril de 2013

1001 + 61 - “Um livro que só no escuro se consegue ler” *


As pedras caíam como nuvens em silêncio
Tudo era proscrito: a solidão: as sombras
Os espelhos: as flores no meio do oceano
Fustigavam os azuis, um atalho, um livro
Nada esperava por nós, mas se propagava
Este sangue inútil a atormentar suas veias

*o título é um verso de Tomas Tranströmer 

6 comentários:

Lídia Borges disse...


Só em 2011, quando Tomas Tranströmer venceu o Prémio Nobel tomei contacto com a poesia do autor.

Este verso foi magistralmente utilizado aqui.

Um beijo

Tania regina Contreiras disse...


Imeeeeeenso teu poema, Assis. Imenso.

Beijos,

Wanderley Elian Lima disse...

Tudo estava condenado ao nada
Abraço

Vais disse...

fiquei no sangue inútil a atormentar as veias

beijo

Unknown disse...

porque a essência das coisas repousa nesse lugares aonde só chegamos de olhos fechados...

abraço, poeta!

marlene edir severino disse...

E é tudo!

Abraço, Assis!