Minha senhora de longas tranças
Que sortilégios trazem tua canga
Quantos enfeites, quantos açoites
a pedir abrigo no ventre da noite
Minha senhora de longas tranças
quanto silêncio entoas o teu canto
quanto mistério cruzas nos braços
que fazem alvorecer os teus lábios
Minha senhora de longas tranças
Que infindável lua teces prisioneira
Alimentando de orgias as paragens
Do reticente mar que vazas no peito
2 comentários:
... Alimentando de orgias as paragens... E que orgias devem ser estar, hiena, poeta? Estupendo!
Desculpe-me, poeta. Errei na grafia de uma palavra:ao invés de hiena, lê-se hein? Lavinia ANDRILL (andrilllasa@hotmail.com).
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