sábado, 31 de outubro de 2009

19 - Poema sem o teu adeus

retornar ao ventre é ainda vício
e
rememorar as vinhas e vindas
é sacrifício que se impõe a alma

imolar o vazio nesta fenda do dia
instaurar a desordem nas agruras
e
afiar a fome no gesto que não sacia

2 comentários:

Moacy Cirne disse...

Percebe-se:
seus poemas iniciais,
entre as 1001 noites da poesia,
muito prometem.
Mais cedo ou mais tarde,
o Balaio os acolherá,
parcialmente.

Um abraço.

Jota Effe Esse disse...

Essa fome que não scia com o gesto ainda há de dar bons frutos. Meu abraço.