todos os dias deito com a agonia da tua ausência
é como se estivesses pronta para partir
e cada reencontro fosse a celebração do adeus
tu não pareces querer e teu corpo também não
mas um gesto se veste de profunda inquietação
e as coisas estão a rostir, imolar, sangrar
19 comentários:
Essa ausencia que tanto perturba,,,e quer matar...abraços de bom final de semana.
Assis,
"todos os dias deito com a agonia da tua ausência ..."
E como !
Bjo.
um gesto faz a (in)diferença.
beijo!
essa inquietação é que faz a vida girar - creio assim :), é o que faz as palavras, o poema, a arte, o gesto nascer
beijos
Cada encontro é também uma despedida, sempre, não é mesmo?
beijos,
Um belo e romântico desespero!
Um abraço
Há dias, como hoje, que tua poesia me é como um espelho.
Bjo!
quais os limites do desespero, poeta? e a espera, cabe na linha que se abre sob o olhar?
abraço!
e a partida da o gosto e o tom do encontro?..
beijo.
Ai, ver o poeta sempre em agonia: parece ser este, o gosto disfarçado da poesia...
Sádica!
Abraço, querido!
ASSIS!
Desagradável percepção super apurada dos poetas!
Beijos, poeta MIL!
Mirze
Há sempre uma agonia em perder o que nunca nos pertenceu...
Beijinho de Luz...
Assis, muito um tanto de coisas neste escrito
"e cada reencontro fosse a celebração do adeus"
o prazer e a dor
ausência que dá asas à imaginação de todo tipo
beijo
da desolação à rotina e vice-versa, mas com tanta poesia...
Adoro esses seus "poemas camaleões", que cabem a qualquer eu-lírico ...
Abraço, poeta!
Já mergulhei até o limite, descobri coisas incríveis no abismo...
Beijo e um excelente final de semana!
Torna-se uma angústia constante, a possibilidade da partida.
Abração
esse adeus, no limite,
deve ser com a inspiração.
será que o ar entra no próximo instante?
mto bonito.
abs
dani
sentido!!! muito... o sossego demora... o mesmo veneno que fere é o mesmo que cura e é esta a ironia da agonia!
Postar um comentário