Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
492 - elegia para a senhora de delicado alfabeto
Da minha boca encarnei tuas rosas
Quando eras extenso leito de pétalas
E sopravam sem fim os teus anseios
E tu me derramavas em saliva e sal
Da minha boca encarnei tuas rosas
Para nunca mais desinventar o espanto
Ah, Assis Juntaste as pétalas em rosa.... Certamente jamais será desinventado o espanto! O espanto de todos nós, ante seus magníficos versos. Abraço, querido.
Tornar estranho o que nos é familiar, dizia alguém, que era esse um dos fundamentos do fazer artístico. Pois bem, rosas, pétalas, bocas, saliva e sal... só a poesia genuína transforma esses verbetes, esse delicado alfabeto, em estranhamento e espanto.
26 comentários:
Que todos os anseios sejam soprados :)
http://vemcaluisa.blogspot.com/
Espanto doce esse de encarnar a boca de quem se ama.
Beijo e um ótimo sábado!
Ah, Assis
Juntaste as pétalas em rosa....
Certamente jamais será desinventado o espanto!
O espanto de todos nós, ante seus magníficos versos.
Abraço, querido.
Perguntava-me como seria um delicado alfabeto. Mas após os versos consigo esboçar o que seria.
Abraços,
Caju.
Assis é sempre um espanto! Que versos, entre salivas e cânticos...
Um beijo imenso!
Tornar estranho o que nos é familiar, dizia alguém, que era esse um dos fundamentos do fazer artístico.
Pois bem, rosas, pétalas, bocas, saliva e sal... só a poesia genuína transforma esses verbetes, esse delicado alfabeto, em estranhamento e espanto.
Salve, Poeta!
Te sigo, fã que já sou.
Interessante o desinventar o espanto,,,abraços de bom sabado.
Que os espinhos sejam...doces...
A palavra é senhora, um espanto sem hora pra ocorrer.
Abração!
Um moderno trovador, Assis!
Abraço
Gostei imenso deste. Um abraço.
"nunca mais desinventar o espanto"
E... manter o mistério sempre...
;-)
E assim a noite se fez perfeita.
Abração
Tu reinventas o meu espanto a cada novo poema...
que delícia de anseios encarnados e saliva e sal..
sempre teus versos a levar longe..
beijo Assis..
Que as rosas sejam postas à mesa
e continuem alimentando o espanto!
Cheiro
Saliva e seiva num mesmo ritual!
Beijo.
Espanto e assombro...é assim que te leio sempre, Assis... Até quando desenventas estás a inventar.
Beijos,
Assis!
Assim é demais!
"Da minha boca encarnei tuas rosas"
Soberbo!
Beijos, poeta MIL
Mirze
bonitas imagens. Assis!
muito + profundo do que a visão das rosas e pétalas
beijo
que o espanto seja sempre a flor e a boca!
um abraço!
O mais belo jardim que alguma vez li!!!!
Beijos!
Laura
Oi, Assis! Um belo blog... rico de versos.
Não desinvente, não desinvente nunca!!! bjs
tua lira é maravilhosa, assis.
Postar um comentário