sábado, 12 de fevereiro de 2011

492 - elegia para a senhora de delicado alfabeto

Da minha boca encarnei tuas rosas
Quando eras extenso leito de pétalas
E sopravam sem fim os teus anseios
E tu me derramavas em saliva e sal
Da minha boca encarnei tuas rosas
Para nunca mais desinventar o espanto

26 comentários:

Vanessa Souza disse...

Que todos os anseios sejam soprados :)

http://vemcaluisa.blogspot.com/

ANGELICA LINS disse...

Espanto doce esse de encarnar a boca de quem se ama.

Beijo e um ótimo sábado!

Zélia Guardiano disse...

Ah, Assis
Juntaste as pétalas em rosa....
Certamente jamais será desinventado o espanto!
O espanto de todos nós, ante seus magníficos versos.
Abraço, querido.

Fred Caju disse...

Perguntava-me como seria um delicado alfabeto. Mas após os versos consigo esboçar o que seria.

Abraços,
Caju.

Teté M. Jorge disse...

Assis é sempre um espanto! Que versos, entre salivas e cânticos...

Um beijo imenso!

lula eurico disse...

Tornar estranho o que nos é familiar, dizia alguém, que era esse um dos fundamentos do fazer artístico.
Pois bem, rosas, pétalas, bocas, saliva e sal... só a poesia genuína transforma esses verbetes, esse delicado alfabeto, em estranhamento e espanto.

Salve, Poeta!
Te sigo, fã que já sou.

Everson Russo disse...

Interessante o desinventar o espanto,,,abraços de bom sabado.

Ana SSK disse...

Que os espinhos sejam...doces...

Marcantonio disse...

A palavra é senhora, um espanto sem hora pra ocorrer.

Abração!

AC disse...

Um moderno trovador, Assis!

Abraço

Unknown disse...

Gostei imenso deste. Um abraço.

Lívia Azzi disse...

"nunca mais desinventar o espanto"

E... manter o mistério sempre...

;-)

Wanderley Elian Lima disse...

E assim a noite se fez perfeita.
Abração

Disciplina de Psicologia do Desenvolvimento I do curso de Psicologia da FURG disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniela Delias disse...

Tu reinventas o meu espanto a cada novo poema...

Ingrid disse...

que delícia de anseios encarnados e saliva e sal..
sempre teus versos a levar longe..
beijo Assis..

Lou Vilela disse...

Que as rosas sejam postas à mesa
e continuem alimentando o espanto!

Cheiro

Anônimo disse...

Saliva e seiva num mesmo ritual!

Beijo.

Tania regina Contreiras disse...

Espanto e assombro...é assim que te leio sempre, Assis... Até quando desenventas estás a inventar.
Beijos,

Unknown disse...

Assis!

Assim é demais!

"Da minha boca encarnei tuas rosas"

Soberbo!

Beijos, poeta MIL

Mirze

Em@ disse...

bonitas imagens. Assis!
muito + profundo do que a visão das rosas e pétalas
beijo

Jorge Pimenta disse...

que o espanto seja sempre a flor e a boca!
um abraço!

Anônimo disse...

O mais belo jardim que alguma vez li!!!!
Beijos!
Laura

Cris Cerqueira disse...

Oi, Assis! Um belo blog... rico de versos.

Bípede Falante disse...

Não desinvente, não desinvente nunca!!! bjs

Cris de Souza disse...

tua lira é maravilhosa, assis.