ela me flertava coraçãozinho
eu tão ensimesmado de amor
um dia nos debruçamos sobre o
mar
eu tinha beethoven nos ouvidos
ela tão escarlate em seus
lábios
rugia o vento dos olhos
não havia sílabas
apenas o raso da pele
o rasgo do peito em tumulto
eu não tinha vontade de lhe
entregar a minha solidão
14 comentários:
que belo mestre, espero que a coragem tenha aparecido...
beijo
O raso da pele,
o vento dos olhos,
solidão sem dono.
Tão lindo, mestre...que é só o que digo!!
Beijinho de quinta-feira nublada por aqui!
Triste mesmo essa balada. O rasgo do peito em tumulto grita no poema!
Beijo
Mirze
Aproxima-se o 1001. O que vai acontecer depois? Vamos querer mais, que tal 2001?
Beijo beijo.
escolhas..
encontros..
perfeito!
beijos poeta..
Que coisa tão linda de contar. Ou será a forma de contar que torna lindo o contado?
Um beijo
Ai, passou raspando os sentidos. Que coisa linda!
Beijo.
"Ela me flertava coraçãozinho" é muito doce, muito lindo!
E os dois últimos versos são de arrepiar.
Bjo!
Ei, Assis,
só mais alguns, ai ai ai, que coisa, heim?
Uma bela balada, certas tristezas carregam uma boniteza estranha
Sabe, querido Assis, é uma honra, uma alegria, um prazer, uma emoção poder fazer parte do jeito que for destes mileumpoemas, fico imensamente agradecida
sinta um abraço e um beijo estalado na bochecha
é na entrega da solidão que a poesia nidifica. lá onde toda a pele é arame farpado e ofício cantante.
abraço!
Assis essa moça devia ganhar troféu de musa. Até eu quero conhecer a guria ;).
beijos
Rugia o vento dos olhos...rugia o vento dos olhos...rugia...Eu rumino versos teus e me encanto mesmo com a tristeza. Entregar a solidão! ai, ai...
Beijos, querido!
Poema tão lindo: declaração perfeita do coração amedrontado...
Abraço de partilha!
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