Tantos os que se foram
Que dobraram a curva do tempo
Por quem já houve tumulto e silencio
Cujas bocas celebraram palavras e instantes
Cujas mãos empreenderam a jorro da criação
Agora esquecidos nas terras do sem fim
Agora engendrados na lama de cal e ossos
Agora solitários como este desencanto
Que atravessa os umbrais e se fixa sumarento
21 comentários:
Foram, mas deixaram a saudade as lembranças, e a certeza da fragilidade da vida.
Abração
Assis,
Entre tumulto e silêncio, teus poemas evocam...
Abraço embalado,
Pedro Ramúcio.
Não estou certa de que tenham ido - ou não estariam aqui, presentes em teu poema.
Na órbita do tempo, nas fendas e desvãos, vão e caem os que passaram e não viveram - nem a vida, nem as letras, nem poesia.
cheiros
A única certeza que temos
Somos como bolhas de sabão...
um beijo!
Assis ,
Coisa bonita e doída ...
Bjo de Bom Dia !
não tenho muitas certezas... mas de uma coisa sei: alguns encantos nunca se vão. nem alguns dons. são como musgo nas paredes. e o poeta bem sabe.
um beijo, 1001 saudades.
Há sempre a calmaria, mesmo para os que causaram mais alarde.
Beijo!
Vai-se o casulo, mas a essencia fica tatuada em nós, sei do que você fala.
balada dos dons extremos...
beijo, caríssimo!
bela balada!
Belísimo, Assis, e trespassado por uma suave brisa de eternidade...
Abraço, amigo!
É a balada da eternidade que não para, não cessa, as palavras usadas para nomear, amar e corrigir, se foram com eles. Tudo são umbrais e sumos. Bem cantado, bem cadenciado, com ritmo e vigor. Um grande abraço.
Assis!
Os mistérios por si já são inquestionáveis e tristes. Um encanto de desencanto!
Beijos, poeta MIL!
MIRZE
E assim é a vida...Bjos achocolatados
Primeiro preciso dizer que tal luz paira nos teus versos mesmo pelo desencanto - ainda encantado de poesia. Bjo
assis,
esses que foram e que parecem agora esquecidos na dobra do tempo são cada um de nós, a seu tempo. essa curva fecha e forma um círculo de onde jamais se consegue sair.
uma reverência para a memória; uma balada para os que, como tu, a sabem guardar e exultar!
um abraço!
Belos versos, Assis!
pensamentos e saudades aqui vieram...
Beijos,
lápides do tempo querido Assis,que nos levam longe!
beijo.
Parece ter msido escrito no dia 2 de novembro.
Eu prefiro acreditar que não somos tão pereciveis ao tempo, hácoisas nossas que sempre haverão de permanecer, a condulta, o que conseguimos dispertar de sentimentos nos outros...tudo o mais.
Bjos ao menino.
Essa imensa solidão que não desvenda misterios...abraços de bom dia.
Muito lindo, lembrei dos meus pais.
Eles só não serão esquecidos. Nunca.
Um beijo, poeta Assis.
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