vivo à margem do impossível
quero dos senhores dores
mar de águas intragáveis
nada sei do improvável dia
comungo o absurdo na veia
das musas sorrisos e brisas
delas retirei o farol do olhar
antes do vazio vir sigo cego
com a mão colada ao bolso
o verso amarrotado é a senha
22 comentários:
Bom dia , Assis !
Lindo isso :
"nada sei do improvável dia
comungo o absurdo na veia"
BjO.
Tire o que for bom antes do vazio :)
Um beijo.
impossível,intragável e improvável..
em sorrisos, brilhos de olhar e versos..
nos iluminam para os fazer mais vivos e aceites.
beijo.
"o verso amarrotado é a senha" e precisa dizer mais?
colher "sorrisos e brisas" deve ser refrescante - "a margem do impossível" - o quanto se ama a distância de se amar
beijos
"o verso amarrotado é a senha" e precisa dizer mais?
colher "sorrisos e brisas" deve ser refrescante - "a margem do impossível" - o quanto se ama a distância de se amar
beijos
"o verso amarrotado é a senha"
Pronto!
Tá tudo aí.
Pra que mais palavras?
Abraço forte, meu grande poeta!
Concertos para a alma...abraços de bom dia.
Também vivo à margem do impossivel,
do improvavel,
me equilibrando enquanto sonho.
Por tanto há poesia.
cheiros
entre impossíveis e mágoas com águas intragáveis, entre sorrisos, cisos e vazios, uma só certeza: a de que há muito para ser sorvido. esperar para quê?...
um abraço, assis!
Basta essa senha!!!
Que bonito, meu amigo...
Nossa, deu até um nó na garganta. Muito lindo!
O farol do "olhar" e a senha dão o tom da música.
Bravíssimo!!!!!
Beijo, poeta.
Vc tem o passaporte para tudo da escrita!
Beijo.
Espetacular: "antes do vazio vir sigo cego
com a mão colada ao bolso
o verso amarrotado é a senha"
"nada sei do improvável dia" só que me cala a tua poesia...
bjo,
teus versos, diagonais, metáforas de nós, ellenizados ;)
beijos.
Olá poeta
Adorei a senha: "o verso amarrotado".
Abração
e segu-se cego antes qeu o vazio venha e traga a luz que não é claridade
Assis!
Aqui, a poesia em sua plenitude. A senha é apenas um detalhe do verso que já existe em você!
Excelente!
Beijos, poeta MIL!
Mirze
Um belissimo final de semana pra ti amigo..abraços.
ah, não me importava de entrar nessa orquesta
beijos
Laura
Ainda ontem reli aquele capítulo do Bachelard sobre a água pesada de Edgar Poe... e, sabe, lembrou-me estes teus poemas, Assis.
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