quinta-feira, 4 de novembro de 2010

388 - concerto pleno para voz e um instrumento

vivo à margem do impossível
quero dos senhores dores
mar de águas intragáveis
nada sei do improvável dia
comungo o absurdo na veia

das musas sorrisos e brisas
delas retirei o farol do olhar
antes do vazio vir sigo cego
com a mão colada ao bolso
o verso amarrotado é a senha

22 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia , Assis !


Lindo isso :
"nada sei do improvável dia
comungo o absurdo na veia"



BjO.

Vanessa Souza disse...

Tire o que for bom antes do vazio :)

Um beijo.

Ingrid disse...

impossível,intragável e improvável..
em sorrisos, brilhos de olhar e versos..
nos iluminam para os fazer mais vivos e aceites.
beijo.

Luiza Maciel Nogueira disse...

"o verso amarrotado é a senha" e precisa dizer mais?

colher "sorrisos e brisas" deve ser refrescante - "a margem do impossível" - o quanto se ama a distância de se amar

beijos

Luiza Maciel Nogueira disse...

"o verso amarrotado é a senha" e precisa dizer mais?

colher "sorrisos e brisas" deve ser refrescante - "a margem do impossível" - o quanto se ama a distância de se amar

beijos

Zélia Guardiano disse...

"o verso amarrotado é a senha"
Pronto!
Tá tudo aí.
Pra que mais palavras?
Abraço forte, meu grande poeta!

Everson Russo disse...

Concertos para a alma...abraços de bom dia.

O Neto do Herculano disse...

Também vivo à margem do impossivel,
do improvavel,
me equilibrando enquanto sonho.

Sueli Maia (Mai) disse...

Por tanto há poesia.

cheiros

Jorge Pimenta disse...

entre impossíveis e mágoas com águas intragáveis, entre sorrisos, cisos e vazios, uma só certeza: a de que há muito para ser sorvido. esperar para quê?...
um abraço, assis!

Daniela Delias disse...

Basta essa senha!!!
Que bonito, meu amigo...

Lau Milesi disse...

Nossa, deu até um nó na garganta. Muito lindo!
O farol do "olhar" e a senha dão o tom da música.
Bravíssimo!!!!!
Beijo, poeta.

Anônimo disse...

Vc tem o passaporte para tudo da escrita!

Beijo.

Gerana disse...

Espetacular: "antes do vazio vir sigo cego
com a mão colada ao bolso
o verso amarrotado é a senha"

M.C.L.M disse...

"nada sei do improvável dia" só que me cala a tua poesia...

bjo,

nina rizzi disse...

teus versos, diagonais, metáforas de nós, ellenizados ;)

beijos.

Wanderley Elian Lima disse...

Olá poeta
Adorei a senha: "o verso amarrotado".
Abração

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

e segu-se cego antes qeu o vazio venha e traga a luz que não é claridade

Unknown disse...

Assis!

Aqui, a poesia em sua plenitude. A senha é apenas um detalhe do verso que já existe em você!

Excelente!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Everson Russo disse...

Um belissimo final de semana pra ti amigo..abraços.

Anônimo disse...

ah, não me importava de entrar nessa orquesta
beijos
Laura

Rejane Martins disse...

Ainda ontem reli aquele capítulo do Bachelard sobre a água pesada de Edgar Poe... e, sabe, lembrou-me estes teus poemas, Assis.