De onde te quero somos irmãos de pele
Não há noite a crescer o ontem infinito
A cor tem cheiro de asas em movimento
Nuvens informam o sussurro da chuva
De onde te quero vazam as muitas sedes
O gozo nos vem em turbilhões de idades
Trespassam-nos as espadas de coito e cio
Escorrem vórtices de leito e lenta agonia
20 comentários:
Assis,
Parabenizo-o por mais uma canto ao incabível! Grande abraço, meu nobre.
"..de onde te quero vazam muitas sedes.." ."..escorrem vórtices de leito e lenta agonia"...
maravilhada Assis..
Beijo.
a agonia, última palavra da poesia fez o dito verdade - incabível em palavras vc consegue escrever ainda mais dos nãos ditos
beijo!
é que... por mais que os bolsos se encham, fica sempre muito mais por caber do que aquilo que cabe...
um abraço com admiração, poeta do inefável!
A falta, a ausência e o abismo são vértices de estímulo às "asas do movimento"...
Um beijo!
Nuvens informam o sussurro da chuva, como o vento canta o lamento da saudade.
Abração
Já me tinha cruzado consigo nalgumas caixas de comentários mas, vá lá saber-se porquê, só hoje vim espreitar. Pelo que li, perdi muito em só chegar agora.
Abraço
Cheguei aqui através do blog de Jorge Pimenta... É a curiosidade que me leva a conhecer novos blogs, mas é a admiração pelo que encontro neles que me faz ficar...
Maravilhoso!!
Abraço iluminado!
essa ode
comove
os cílios
...
beijo grande!
"tem cheiro de asas em movimento"
Perfeito.
Saudades daqui...
Um beijo.
Sobretudo sensual, carregado em intensidades.
Q tua sede seja perene, numpra sempre permanente..todo gozo no fundo é feito dessas sedes tamanhas tantas.
Bjos
Erikah
Amigo, gostei! Faz transparecer beleza, delicadeza, e eu me coloquei neste poema com estas necessidades.
"A cor tem cheiro de asas em movimento
Nuvens informam o sussurro da chuva"
abraços
Show, meu querido Assis!
Show!
Como sempre, como todos os dias...
Enorme abraço
Voragem que termina na pequena morte e sede infinita que segue insaciavel. Forte abraço.
Olá meu caro poeta,
lindos e impecáveis versos ! Um abraço e um ótimo feriado.
Úrsula
Quando o ontem se faz infinito, é lenta a agonia!
Maravilha!
Beijos, poeta MIL!
Mirze
De onde te leio a alma canta.
Bjos...
Que verso, Assis: "De onde te quero vazam as muitas sedes". Excelente!
Nossa, poeta, você ainda diz pequena ode?? Uma imemsa e belíssima ode. Lindo, quando o poeta diz: ...(A cor tem cheiro de asas em movimento
Nuvens informam o sussurro da chuva...) Adorei!
Um beijo e mais parabéns!
Um poema que vai mais longe que a vida.
Beijo, Assis.
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