Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
394 - Balada de um Édipo em formação
Se antes eras a esfinge
Na fria condição de espera
- Vinde e me decifra –
Hoje assomas ares de nuvem
Que paira acima, bem acima
E nenhum verbo te alcança
19 comentários:
Ai, esfinge, agora ainda mais inacessível, enigma para qualquer verbo, para qualquer verso...
Enorme abraço, poeta-mor!
E nesse verbo se conjuga amor...abraços de bom dia.
Lança pois o repto: Devora-me ou te decifro.
Tornou-se, então, uma hiperesfinge! Um enigma auto-suficiente. Muito bom isso.
Abração!
Eros dá um jeito;
E movendo céus e nuvens amoleceria o coração desta esfinge.
Decifrar e depois acasalar, nem que seja em poesia.
cheiros
Decifrar um poeta é elucidar o charme da dúvida.
Abs meu caro. Estou de volta!
Assis!
Os três últimos versos provam que o Édipo já está formado!
Beijos, poeta MIL!
Mirze
Ninguém é inatingível, basta saber os pontos fracos.
Um abraço
E nenhum verbo te alcança
Dolorido-dolorido.
parece eu! Mas assim escreves os bons poetas quando nos identificamos na poesia a poesia é espetacular!
beijo
O fabuloso sonho.
Forte abraço,
camarada Assis.
Assis,
Édipos e esfinges..
figuras que assombram e iluminam nossas vidas.
Belíssmo!
beijo.
Excelente!
...- Vinde e me decifra –
Muito lindo, poeta Assis.
Beijo e parabéns.
...
Abraço Assis.
...
Tantos dias sem conseguir passar por aqui...e olha só que coisa fantástica!!! Demais, Assis! O coração de quem traz Freud no ofício derrete...
Um belissimo dia pra ti amigo...abraços.
uau, que miragem!
e permanece-se na frágil condição de se ser, apenas e só, humano. mais para quê?
um abraço, assis amigo!
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