segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

487 - canto de travessia sob a tarde frágil

Eras tão casto meu sol pequenino
Que contigo inventava grandezas
Seguíamos sem curso ou rumo
Ao acaso das palavras mornas, tenras
Como as carnes imantadas de luz

25 comentários:

Vanessa Vieira disse...

Seguir sem curso ou rumo... Isso é estranhamente encantador... Grande beijo!

Zélia Guardiano disse...

Ah, Assis, meu querido, que benção seguir sem rumo, sem curso, sem leito, sem lenço, sem documento, por esta vida...
Ah, quisera eu a ponte, a pinguela, a passarela, enfim, o jeito.
Mas, a despeito das agruras, venho aqui e leio os seus versos!
E que versos!!!
Divinos, meu poeta!
Abraço forte, bem forte!

Luiza Maciel Nogueira disse...

"Como as carnes imantadas de luz"

essa imagem já rendeu mais que palavras, beijos!

Anônimo disse...

Assis,

Bom desfrutar de suas palavras
mornas , tenras ...


Bjo.

Everson Russo disse...

Canto leve ao coração em lembranças...abraços.

Evanir disse...

Um dia lindo para você amei a linda frase que escreveu beijos no coração ,Evanir.
http://aviagem1.blogspot.com/

Adriana Riess Karnal disse...

poema casto, encantador.

Ira Buscacio disse...

Que seja puro enquanto dure o caminho.Assis, uma linda semana de luz. Bjs

Wanderley Elian Lima disse...

Quando se segue sem rumo, as possibilidade de encontrar o lugar definitivo, são maiores.
Abração

Ingrid disse...

tão frágil quanto tenras..
bela travessia Assis..
beijo.

dade amorim disse...

E é tantas vezes preferível seguir ao acaso das palavras. Um poema cheio de luz e vida.
Beijo, amigo Assis.

Tania regina Contreiras disse...

Leio-te atravessando essa tarde frágil, Assis...
Beijos,

Anônimo disse...

Mormaço, casto, mas de luz.

Beijo.

Anônimo disse...

Ao mesmo tempo que é doce, é forte.
Adorei! Parabéns, você escreve muito bem. Como as carnes imantadas de luz :)

Lívia Azzi disse...

Minha alma ficou iluminada com este teu poema mais lindo, Assis!

Suspirei...

Beijos e boa semana!

Domingos Barroso disse...

há saudade
mas há tanta luz
que a embriaguez
exalta-se
...

Irmão Assis,
forte abraço.

(te enviei um e-mail
acerca do teu livro)

nydia bonetti disse...

Acho que o sol é sempre casto, Assis. As impurezas, ele queima.:)
Parece andarmos todos sem rumo, sob o mesmo sol... beijo!

Jorge Pimenta disse...

o verdadeiro trilho trilho não é o que se pré-define; é o que deixamos florescer diante dos pés. até o sol se tornaria imenso!
abraço, assis!

Oria Allyahan disse...

É uma pena que o sol se ponha tão depressa. Ainda mais se sem rumo estamos...

Abraços

^^

lula eurico disse...

Li, do Umberto Eco, algo sobre "efeito poético", algo que acontece, mesmo nos textos em prosa e que provoca, sugere a multiplicidade de leituras, de interpretações do texto eminentemente literário e artístico. Lembro disso agora ao te ler os poemas curtos, pela densidade poética, pela carga de plurissignificação que consegues com as tuas imagens lapidadas, elaboradas..., profundas. Essa densidade é que me traz o saboroso pasmo, a ad-miração sempre renovada diante da palavra escrita, que aqui nos banha de alegria, que nos deleita...

Abraço fraterno, irmão das letras...

Eder disse...

Esse eu mandei pra namorada HAHA'

Lídia Borges disse...

A transfiguração dos signos de uma linguagem do quotidiano para uma linguagem poética encontram no Assis um "artífice" perfeito.
Quanto à estrutura interna do poema direi que nada se compara a essa liberdade do seguir "ao acaso das palavras mornas, tenras"...

Um beijo

Teté M. Jorge disse...

Gosto de vir aqui justamente, porque encontro um instante do acaso, com palavras sempre mornas, sempre tenras... uma atmosfera sensual.

Beijos.

Cris de Souza disse...

como canta bem esse menino...

Júlio Castellain disse...

...
Maravilha, meu amigo.
Abraço.
...