sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

491 - Postimária

Se mal me ficas nas horas que vão a termo
Temo que se iluda a tua vista esquiva
Temo o assombro de tão vasto ermo
Temo a eloquencia sutil do erro
Temo a urgência da nossa incerteza

15 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

A dúvida é um sinal, que se precisa pensar mais um pouco.
Abração

Luiza Maciel Nogueira disse...

tanta incerteza a vida oferece que dá medo, medo de se jogar a ermo no escuro da dúvida - ai ai, sempre belos versos aqui

beijos!

Marcantonio disse...

A voz enobrecida junto à foz. Elevado e em belo ritmo. Parece que os quatro temores se aplicam de modo geral à vida, não é?

Abração!

Zélia Guardiano disse...

Ai, Assis...
Esses temores
Todos
De suores
Noturnos
E
A incerteza
Sempre
A jogar
Mais lenha
Na fogueira

Abraço, querido!

Unknown disse...

Um poema receoso, repleto de temor, mas muito bem conseguido. Venham mais até aos 1001. Um abraço.

Anônimo disse...

Assis,

"Temo a urgência da nossa incerteza"

Que frase !!!


Bjo.

dade amorim disse...

Sempre há o que temeer, e é desse temor que o amor estrecece.

Beijo, querido.

Ingrid disse...

e o findar sem erro..
a solidão incerta..
em tuas palavras é perfeição!
beijo querido Assis.

Jorge Pimenta disse...

fazer dos medos todas as urgências...
um abraço destemido!

Lívia Azzi disse...

Precisamos de garantias??

Beijinhos...

Domingos Barroso disse...

é um embalo
(e transe)
de quereres
...

forte abraço,
irmão Assis.

Ana SSK disse...

Ah, como somos incoerentes...rs

Anônimo disse...

Hum... dor e delícia...

Beijo!

Unknown disse...

ASSIS!

Quero aprender a temer assim...tão bonito.

Maravilhoso!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Cris de Souza disse...

temo a mim.