quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

496 - outros dias: a quem queria atroz

roubo a tua rútila oscilação de olhares
revelo as dores que me cortam a machado
no mais navego tonto e afoito nesta mão
que não me deixa de paz ciente

18 comentários:

ANGELICA LINS disse...

"revelo as dores que me cortam a machado"

A dor cortante. O ato de cortar.
Apenas o meu cabelo cortei sem dor, apenas ele.

Everson Russo disse...

"Revelo as dores que me cortam a machado", meu amigo,,,que forte isso, intenso,,,abraços.

Wanderley Elian Lima disse...

Olá poeta
As vezes perdemos a paz, em função de outra pessoa.
abraço

Anônimo disse...

O bêbado e a equilibrista. Embriagado de dor, se equilibrando na vida.

Priscila disse...

li este e outros aqui, muito bons.

percebo que gostas (conscientemente ou "in") de aliterações.

http://blogdapriscilalopes.blogspot.com/

Tania regina Contreiras disse...

rútila oscilação de olhares...gostei dessa imagem, Assis.
Beijos,

Unknown disse...

Sempre muito bom o que você escreve. Abraço.

Cris de Souza disse...

todo dia é dia de ler-te.

beijo!

Zélia Guardiano disse...

O paz ciente , suas dores e o bálsamo...
Lindo demais, querido Assis!
Abraço.

Anônimo disse...

Paz e a tensão.

Beijooooo...

Ingrid disse...

atrozes são os olhares sobre tua paz..
mas são outros dias..
beijo querido Assis..

Unknown disse...

ASSIS!

Beleza a ciência da paz!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Jorge Pimenta disse...

"revelo as dores que me cortam a machado"
é esse o castigo destinado aos salteadores de olhares...
um abraço, poeta-amigo!

Domingos Barroso disse...

a mão que leva aos céus
também leva ao hades
e tudo é tontura
...

forte abraço,
irmão Assis.

Ana SSK disse...

Não há paz que se adeqúe ao meu tamanho.

Luiza Maciel Nogueira disse...

pois é um tormento - certamente que na poesia é chamado.

beijo

Eder disse...

O poeta é o médico da paz ciente!

Daniela Delias disse...

Ah, essas apertos no peito!
Bjinho