tudo desistiu de funcionar
até os anjos pediram licença
parece que só eu fiquei preso
no visgo de tanta melancolia
- eu sou aquele que disse -
com o inferno nos olhos e
a caricatura de todas romãs
fruta que determina auroras
pois brilha infinda tua mão
e há teu regaço que aquece
meus olhos, meus silêncios
minhas oblíquas incoerências
17 comentários:
Assis,
Para além dos textos, de inegável qualidade, os seus títulos são sempre um primor.
Abraço
Até os anjos pediram licença: eis o caos!
Nenhuma ordem...
Ah, Assis: só você sabe!
Versos lindos demais...
Abraço
Os anjos também somem, assim como as pessoas, com uma diferença, eles voltam!
Um abraço.
"fruta que determina auroras
pois brilha infinda tua mão
e há teu regaço que aquece
meus olhos, meus silêncios
minhas oblíquas incoerências..."
A poesia se escreve assim, pedindo licença aos anjos e querubins...
Um abraço, com sorriso.
escrevi e deletei e novamente comentei e excluí. Desistí.
Entre o colo, os olhos e a romã, fiquei presa no visgo do poema;
ou talvez tenha sido a mesa, a sala, a casa inteira...
bruxos fazem poesia?
cheiros
Poeta Assis, seus poemas são um pomar de romãs com frutos excelentes.:) To-dos.
Eu degustei (uma delícia) umas sementinhas de romã no Dia de Reis.Dá "sorte" e saúde.Dizem...
Um beijo e obrigada por sua solidariedade ao meu momento saudade de ontem :)
Assis,
só tu para passar aos nossos sentidos tamanha abrangencia nos versos..nas ligações imensas que tens..
beijo querido.
"precisa de caos para nascer uma estrela " :)
beijos!
ASSIS!
Um belíssimo salmo para lembrar no silêncio!
Beijos, poeta MIL!
Mirze
"Obliqua Incoerência" é meu nome.
:)
Parece que não está sozinho no visgo da tanta melancolia...
bj
Rossana
Mesmo em silencio os anjos estao por perto.. sempre estao..
lindo poema.
bjs
Insana
Que vocabulário primoroso você tem, Assis. E quanto loucura sensata escapam de suas palavras que a gente se sente um tanto perdido e um tanto em casa.
beijos
"parece que só eu fiquei preso
no visgo de tanta melancolia"
caro assis,
se bater à tua porta, abres?
um abraço!
Romãs determinam auroras? Ah, tomo como verdade a poesia e me arvoro a citar seus versos por aí agora. Você diz cada coisa bonita, Assis, e eu me arrepio de repente só de ouvir.
Beijos,
incoerência é um dos meus apelidos...
Assis, os meus joelhos ainda estão a sangrar!!!
Beijo
Laura
Assim a poesia canta o impossível de cantar e diz o que não pode ser dito.
Beijo saudoso
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