Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
480 - Poema de espairecimento e futuro refrigério
faze dos meus destroços cimento úmido
aplaina, nivela com ele muros e campanários
assim alguém poderá rabiscar-me sem eu sentir
pois cortam as letras tão cheias de espinhos
que me escrevinham sem pena sob a pele
Belos versos Assis, O poeta se faz papel para sua própria poesia sofrida. Seu versos me lembram de um poema meu "O poeta, afogado em sua sede Escava palavras suicidas..." http://www.imaginacaoemacao.blogspot.com/ Saudações Lietrárias
Alguém a te rabiscar, Assis...eu jamais teria pensado nessa imagem, que gostei muito. O poema? Ah, há poema teus que deixem de fazer morada em minha alma? Não....nunca! beijos,
Por digressão, cheguei à uma homenagem que Zeca Baleiro fez a Vapor barato (Flor da pele). Caso não conheça: http://il.youtube.com/watch?v=T_seMS5GHe4.
ASSIS... Profundo, preciso, mas ambíguo como uma reza, como tantos outros que li por aqui. O mundo com seus guizos com certeza, meu amigo, tem MUITO medo de ti! Grande abraço!
25 comentários:
Destroços, o lugar do silêncio.
http://vemcaluisa.blogspot.com/
E quando penso que de tão bom não há como ficar melhor...Você escreve algo assim, tão : INEFÁVEL!
Ah doce poeta, você hoje encheu meus olhos.
Belos versos Assis,
O poeta se faz papel para sua própria poesia sofrida.
Seu versos me lembram de um poema meu "O poeta, afogado em sua sede
Escava palavras suicidas..."
http://www.imaginacaoemacao.blogspot.com/
Saudações Lietrárias
Que sejam gravadas sempre letras de amor...abraços de boa semana.
A inutilidade é o pior dos destinos. Aproveitados os destroços desta maneira, são abertas novas perspectivas de alívio e consolo, no futuro.
Muito frio!... Não sei se o poema ou a temperatura do ar.
Um beijo
Tem hora, que o melhor mesmo é ignorar a dor.
Abração
campanário é outro nome pra lá de lindo. em minas, no vale do mucuri, existe uma cidadezinha chamada campanário.
e refrigério é uma esquisitice de nossa língua. parece nome de jogador do asa de arapirara, não parece?
sua poesia?
essa aí é pra colocar na prateleira de cima.
beijão, zédeassis.
r.
Alguém a te rabiscar, Assis...eu jamais teria pensado nessa imagem, que gostei muito. O poema? Ah, há poema teus que deixem de fazer morada em minha alma? Não....nunca!
beijos,
"assim alguém poderá rabiscar-me sem eu sentir
pois cortam as letras tão cheias de espinhos
que me escrevinham sem pena sob a pele..."
A tua poesia é jardim, rosa e espinho...rabisca o coração, nivela n'alma!
Se ela não fizer td isso, não tem problema não, o poema está feito. Lindo como ele só. Ah, o comentário do Roberto é um poema a parte, né? Mil bjos!
Assis!
Eu, não! Existe isso? Jamais te rabiscaria!
O poema é lindo, mas a idéia....
Beijos, poeta MIL!
Mirze
Assis,
e tu rabiscas sem sentir teus lindos versos..
beijos querido poeta.
espinho, pele e cimento; a pena, o papel e a eternidade. eis a tríade da escrita poética.
abraço, poetaço!
Teus versos é que se escrevinham em minha pele... em forma de arrepios...
Beijinho de Luz, Assis!
Tenho desses escritos na pele...
Um beijo!
a pele é esse lugar de desejos como a folha de papel - mostra um mundo
beijos!
Inspiradíssimo, como sempre, parabéns Assis.
Um abraço
E é riscado a tinta... desses que não saem nem com banho de sal grosso...
ASSIS,
Suas palavras nos ficam gravadas na alma , na carne , na emoção ...
Bjo.
Há letras que doem...principalmente as tatuadas em nós.
Por digressão, cheguei à uma homenagem que Zeca Baleiro fez a Vapor barato (Flor da pele). Caso não conheça: http://il.youtube.com/watch?v=T_seMS5GHe4.
Saudações poéticas!
A ferro e fogo.
Ai!
Beijo.
caio
perante este poema magnifico!
Beijos
Laura
ASSIS...
Profundo, preciso,
mas ambíguo como uma reza,
como tantos outros que li por aqui. O mundo com seus guizos
com certeza, meu amigo,
tem MUITO medo de ti!
Grande abraço!
Que versos são esses que flutuam agora em mim? Vou sonhar com eles e tentarei retirar os estilhaços que ele me deixou.
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