domingo, 4 de dezembro de 2011

787 - crônica para um menestrel de coração numeroso

p/ roberto lima

aqui na minha terra a gente intui as conversas
com preâmbulos de meteorologia
olhando para as nuvens postas no horizonte
como se as águas benfazejas fossem o princípio
de todos os alumbramentos do sertão
e se das palavras saltam incensos de elevação
olhos carismáticos preparam a artimanha do voo
é desse adubo de camaradagem
que a prosa se acomoda em afeto e abraço
alternando longos dias com noites intermináveis
pois assim de espanto em espanto
corre o sangue dos fraternos caminhos

15 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Tão lindo, e ele merece! :-)
Beijos, menino...

Ingrid disse...

que delícia Assis..
me transportei para esta conversa amiga..
beijos e um lindo Domingo.

na vinha do verso disse...

os olhos carismáticos do menestrel desassombram...

numerosamente

abs aos dois

Jorge Pimenta disse...

"de espanto em espanto"
há definições que se tornam incompletas, mínimas. até porque só o espanto chega onde nenhuma palavra ousa aportar.
um abraço para ti, assis, e outro para o imenso aniversariante!

Primeira Pessoa disse...

rapaz...
vou passar o dia inteiro chorando de felicidade...
assim cês arrebentam comigo...

putz, é aquilo que repito sempre, mais que um mantra ou do que uma dízima periodíca: eu tenho os melhores amigos que o afeto pode comprar.
sim, eu tenho.
vocês são mais que demais.

beijos meus,

r.

Everson Russo disse...

Que esses caminhos se façam serenos e de paz...abraços de boa semana.

AC disse...

Nesse sertão cada conquista tem o tempero do redobrado sabor do suor. Talvez por isso cada gesto tenha um significado profundo...

Abraço

Unknown disse...

Roberto merece todas as artimanhas de voo.

Belo!

Beijo

Mirze

Lídia Borges disse...

Lindo!

De um quotidiano em que o coração toma a forma de uma palavra de bem.

Um beijo meu

Lídia

Andrea de Godoy Neto disse...

Assis, nas tuas palavras fica mais fácil alcançar o que é tão grande
porque só assim, de espanto em espanto alcançamos a imensidão de alma, a do Beto e a tua.

beijo grande pros dois

Eder disse...

A falta de afeto despe o terno da ternura,

Rapaz, eu realmente gosto de vir aqui.

Rejane Martins disse...

São braços de afeto, laços verdadeiros, plenos de carinho.
Sintam-se abraçados os dois.

Anônimo disse...

Quando lia a homenagem, nem me apercebi de quem escrevia os textos, mas o teu, nem precisava de saber
(foi um prazer escrever ao vosso lado)
abraço
LauraAlberto

Vais disse...

Que bonito,Assis
você, o Roberto, nesta crônica, o Roberto, você

e do que leio dele esta parte é bem ele que você d escreve

'é desse adubo de camaradagem
que a prosa se acomoda em afeto e abraço
alternando longos dias com noites intermináveis
pois assim de espanto em espanto
corre o sangue dos fraternos caminhos'

PARABÉNS e beijo aos dois

dade amorim disse...

Bonita homenagem, Assis, e acho que bem merecida.
Beijo e felicidades pro Roberto.