quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

797 - contraponto para inexistência, achados e afins

tomei de incumbência a lavra de algumas palavras
de dar-lhes lustro como a uma lamina de punhal
neste ofício de limar as arestas do imponderável

9 comentários:

Everson Russo disse...

Limar as arestas do impossível, talvez seja esse o principio de tudo...abraços

Celso Mendes disse...

E como és mestre neste ofício, poeta!

abraço de admiração.

Rejane Martins disse...

Contraponto harmoniosamente invertível, de extração de pedras de cantaria à lavoura de algodão.

Anônimo disse...

ASSIS!

Que o punhal atinja a lavra de cada palavra e lustre o impoderável

Beijo

Mirze

Anônimo disse...

ASSIS!

Que o punhal atinja a lavra de cada palavra e lustre o impoderável

Beijo

Mirze

Daniela Delias disse...

E isso vc faz, amigo!
Bjos

dade amorim disse...

Você sempre conesegue, e muito bem.
Beijo.

Anônimo disse...

afiados os teus utensilios

beijo
LauraAlberto

Jorge Pimenta disse...

não é esse o ofício do poeta?
abraço!