“Onde me deito há uma árvore”
E eu estou todo sonhos sob ela
Nada cresce sem a sílaba do sono
Não há estações de resguardo
Para a alma que paira alada
Sem as amarras de um clarão
O dia impõe suas tormentas
Imerso em tonto cansaço
O corpo se desvela na amplidão
Nada cresce sem a sílaba do sono
Mesmo quando me cai em fruto
A semente acalentada de um sonho
*inspirado em Der Tod
Heinrich Heine (1797-1856)
9 comentários:
Suavidade do descanso em harmoniosos versos e acordes...abraços de boa semana.
Beijinho de fã sem tempo de comentar como se deve, poeta Assis!
Se o sono não for sagrado, nada mais será, exceto a poesia :)
beijoss
ASSIS!
A árvore, o sono e o abraço alado, realmente desvela o corpo em amplidão.
Beijo
Mirze
...vivências newtonianas em acordes de belo interlúdio e boas ideias - por sentidos absolutamente poéticos - sílaba a sílaba, perquiriam qual força prende a lua a sua órbita.
desconheço esta fonte onde foste beber, mas devo de dizer que este teu poema deixa-nos quase de rastos
abraço
LauraAlberto
Os poemas crescem em beleza.
...e seria de suma gravidade a não compreensão, flutua.
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