Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
813 - canção de girassol enfeitiçado de luar
nem o acaso há de soprar-me de infinito
finda-se na palavra o sibilo da existência
nem muros brancos são refúgio do olhar
nem asas são pressupostos de elevação
todavia infla de ilusão o voo do vocábulo
Ah, Assis, que lindeza esse girassol, a trocar o sol pela lua, ainda que seja só para contrariar... Vai se saber os motivos que o movem... Belíssimo poema, meu amigo, grande poeta! Abraço
10 comentários:
Esse girassol me encantou.
E o voo do vocábulo mais ainda!
LINDO! LINDO!
Beijo
Mirze
via, entretanto, que a existência não pluralizava esse, havia só um, aerado de luar.
E que esse girassol seja de poesia e amor...feliz ano novo pra ti meu amigo...abraços fraternos.
Ah, Assis, que lindeza esse girassol, a trocar o sol pela lua, ainda que seja só para contrariar... Vai se saber os motivos que o movem...
Belíssimo poema, meu amigo, grande poeta!
Abraço
o voo da palavra não conhece limites mesmo.
grande abraço.
Que sigamos iludidos, repletos de asas...
Bjos, meu poeta. Feliz 2012!
Há uma depuração na linguagem, um modo de trabalhar a palavra que sempre me surpreende.
Este pequeno poema tem tanto de Grande!...
Um 2012 pleno de Poesia
Beijo
Já o título me fisgou, Assis! Fiquei enfetiçada na entrada...:-)
Beijos,
Palavras têm asas, sim.
Beijo.
Mas isso aqui tá bonito demais da conta!
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