trago-te, senhora, os olhos em tempestade
no semblante que o tempo come arduamente
meus vestígios são os girassóis no entardecer
por ti roguei cirandas em noites de sofreguidão
varei silêncio como um punhal me atravessando
meus caminhos são bússolas em desassossego
16 comentários:
Muito intenso os olhos em tempestade,,,abraços.
lavar as tempestades como lençóis de ramagens transparentes, já sem árvore, já só tronco, talvez seiva, ainda.
abraço, poeta!
Hoje estive por aqui com a calma necessária e que tem me faltado. Estão lindos os poemas, todos lindos...
Bjos,
Dani
Vestígios de flores enluaradas. Belíssimo! Beijos
enquanto as bússolas permanecerem em desassossego a busca persiste. mesmo da mais distante estrela.
abraço.
que linda é a imagem de um girassol no entardecer ao meio dos olhos de vendaval. A bússola é realmente um guia. Aindei lendo os outros poemas abaixo, e também adorei, Assis.
trago em meus olhos
lírios
delírios
de cílios farpados.
Beijo na alma :)
"por ti roguei cirandas em noites de sofreguidão
varei silêncio como um punhal me atravessando
meus caminhos são bússolas em desassossego"
Não há comentário que seja digno.
beijo
Mirze
o punhal é agulha a bussolar a tarde dos olhos.
Tempo, tempo, tempo,
és um senhor tão bonito, quanto a cara do meu filho
Lembrou-me a canção
bjssss
Lirismo da mais pura fonte!
Abç fraterno.
O 2º terceto pediu releitura imediata: belíssimas imagens. Parabéns!
teu canto vara todo o silêncio..
beijos Assis.
Tercetos poderosos, amigo Assis.
Beijos.
trama que aprecio!
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