domingo, 13 de maio de 2012

948 - quando o peito não cabe em desassossego


eu mal sei de mim
às vezes vento
às vezes miragem
tenho dores antigas
saudade, remorso
vivo o descontínuo
o que sempre passa
só as unhas edificam
a crueza na pele
a lamina nos olhos
eu mal sei de mim
e teimo em te amar

15 comentários:

Lídia Borges disse...

Amar é mesmo a única forma de nos esquecermos de nós.

Beijo meu

Lua Nova disse...

Amar nos dá a sensação de "sermos" mesmo sem nos "sabermos"...
Amo o que vc escreve... eu entendo... tá tudo dentro de mim também, mas não sei dizer como vc.
Beijokas.

Anônimo disse...

O amor ignora o autoconhecimento.

Bonito, ritmado, delicioso poema!

Beijo.

Joana Masen disse...

ah, que esse desassossego me deu uma vontade de amar além de mim...
Lindo Assis, parabéns!

Quintal de Om disse...

Ora tempestade,
ora maresia, calmaria de olhos
falta impreenchivel.

Um afoitar e apartar-se de si, sem desatar as mãos.

Lindeza, Assis.

Meu beijo,
Sam.

Anônimo disse...

"EU MAL SEI DE MIM"

Linda imagem e poema!

Beijo

M

Gerana Damulakis disse...

Uma beleza! Gostei imensamente de entrar aqui e ler seus versos sempre tão ricos.

LauraAlberto disse...

amar sem saber do outro não é fórmula eficaz

beijo

ANGELICA LINS disse...

Lindo Assis!

Eu pecaria se negasse o amor.

Joelma B. disse...

esse desassossego me faz um bem!!

Beijinho, mestre Assis!

Cris de Souza disse...

Este poema tem um não-sei-o-quê familiar...

Anônimo disse...

Excelente ideia para um blog. Estou ainda no princípio da viagem. Gostei particularmente deste poema. Parabéns!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jorge Pimenta disse...

do pouco que se sabe e bem prouvera nem disso se saber...

Anônimo disse...

Meu deus, to amando tuas poesias!!!