domingo, 9 de janeiro de 2011

458 - concerto mínimo para viola e espasmos

então eu não pude mais
você vinha com tanto zelo
devorar o caminho íngreme
cavalgar o precipício da hora
aparar meus pelos com o olhar
você que impingia o desconcerto
lambuzava de língua todo o quarto
e o mundo era roda gigante, crescente

17 comentários:

Teté M. Jorge disse...

Rapaz... que descompasso eu senti agora...

"...você que impingia o desconcerto
lambuzava de língua todo o quarto..."

Um giro descomunal!

Beijo terno.

Cris de Souza disse...

até me deu vertigem...

bom dia, assis querido!

beijo em ti.

Vanessa Souza disse...

Mundo de roda gigante. Sem parar? O horror.

Ingrid disse...

uau Assis!
domingo de calor e maravilhosas sensações...
belíssimo concerto a dois..
beijo.

nina rizzi disse...

até a forma estética é linda.
feliz aniversário, meu querido.
e beijos.

Sandra Gonçalves disse...

E se foi, a janela do quarto nunca mais trouxe luz. Bjos achocolatados

Bípede Falante disse...

Como o seu blog, um poema gigante crescente a fazer com que a gente gire e gire e gire :)

Lívia Azzi disse...

Roda Gigante rende um momento incrível!

Aniversário?!!

Felicidades hoje e sempre, querido Assis!

Jorge Pimenta disse...

caro assis,
(des)concerto máximo, este, onde os espasmos gigantes são a roda escorregadia que agita os pés titubeantes... que tropeçam...
um abraço!

Eder disse...

Olhe... estou (es)pasmado rsrs

E parece que a data é boa? Felicidades, Assis e poesia =D

Sueli Maia (Mai) disse...

Oi, amigo,

cheguei de viagem num dia bom.
Feliz Aniversário!

Um excelente e novoanonovo...
(com ou sem espasmos, mas com muita poesia)

cheiros

Ana SSK disse...

Tem coisas e pessoas que nos invadem. Invadida por suas palavras.

Unknown disse...

ASSIS!

O máximo, esse concerto mínimo. Adorei a figura do mundo como roda gigante crescente.

Vi nos comentários e repito, FELIZ ANIVERSÁRIO ATRASADO, mas espero que aceite. Seja sempre assim....desse jeitinho.

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Unknown disse...

ASSIS!

O máximo, esse concerto mínimo. Adorei a figura do mundo como roda gigante crescente.

Vi nos comentários e repito, FELIZ ANIVERSÁRIO ATRASADO, mas espero que aceite. Seja sempre assim....desse jeitinho.

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Luiza Maciel Nogueira disse...

a roda gigante da paixão - o amor que brota e cresce, depois vai

beijos!

Lau Milesi disse...

Que poema!!Intenso,sensual e lindo! Quem ler sentada na cadeira da roda gigante pode até cair lá de cima.:)Parabéns, Assis!
Desculpe a brincadeira.

Beijosss

Anônimo disse...

senti uma vertigem, doce, perigosa
beijos
Laura