domingo, 16 de janeiro de 2011

465 - quando lágrimas atravessaram os olhos e ainda não era madrugada

eu percebi o silencio nas pernas
o atroz enigma do cansaço
a rústica floração de lilases
e um blues a vingar na noite
que apenas era encruzilhada

23 comentários:

Jorge Pimenta disse...

e as mãos distribuem o gozo e a decepção sobre a mesa da embriaguez. "eu percebi o silêncio". derradeira batalha, antes mesmo da madrugada.
um abraço!

AC disse...

A vida também é feita de desassossego...

Abraço

Bípede Falante disse...

Eu percebo que teus dedos percebem tua sensibilidade e tua sensibilidade percebe nossas vidas. Eu percebo que tu escreves com tanta verdade que tudo o que escreves não pode ser esquecido.
Eu percebo que tu tens tanto talento, Assis.
Beijo :)

Everson Russo disse...

Interessante o silencio das pernas,,,acredito que uma lagrima pode tambem ser emoção...abraços de boa semana pra ti.

líria porto disse...

e quem não se aflige à beira do amanhecer?
besos

(já quase atinges metade do caminho do blogue - ao pegares a bandeira na marca, sugiro andes de ré - idas e vindas, ininterruptamente.)

Ira Buscacio disse...

E agora, qual caminho?
Bjs e bom domingo

Fred Caju disse...

É aqui onde se encontram os melhores títulos para poemas!

Anônimo disse...

Assis,

Sua poesia é também acalento ...
Obrigada pelo carinho.
Bjo.

Sandra Gonçalves disse...

Encruzilhada de vibrações, sentimentos e paixões...Bjos achocolatados

Zélia Guardiano disse...

Puro encantamento, amigo Assis!
Como sempre...
Abraço apertado, amigo!

Ingrid disse...

e onde ir, neste blues que chora!
belíssimo querido Assis..
beijo.

Unknown disse...

ASSIS!

PURO SENTIMENTO!

Beleza!

Beijos, poeta MIL!

Mirze

Tania regina Contreiras disse...

Ah, tu não faz poesia não, que ninguém conseguiria fazer tanto e tãop bem assim, tu é poesia, ela pulsa em você dia e noite, mesmo que escondidinha, eu aposto! Ah, eu quero um livro teu de poeia pra folhear, carregar na bolsa e guardar alguns versos pra dizer de repente nessas horas que o indizível cutuca por dentro!
Beijo, Assis...

Teté M. Jorge disse...

Hum... que agonia... um desassossego incessante nesses versos...

Boa semana, poeta.
Um beijo terno.

http://indecentespalavras.blogspot.com/ disse...

É sempre encruzilhada, mesmo a última palavra, só o antes do último sim.
beijo grande
gostei muitíssimo destas 1001 noites.
adriana bandeira

Insana disse...

Nao gosto do silencio..

bjs
Insana

Tania regina Contreiras disse...

Zé de Assis, recebi teu livro e fiquei mais-que-feliz...já comecei a ler e vorazmente, obrigadaço!!!
Beijos,

Anônimo disse...

Hello!
Pretty.
You are the best poetry on earth.
Congratulations.

allumbrerrycomcast.net

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Poucos falam do silêncio das coisas como vc, poeta, aposto que o silêncio quer gritar com suas palavras! :)

Beijo.

Anônimo disse...

cada poema seu é um tiro certeiro, à queima-roupa
estou encantada pela sua escrita, de génio!
Beijo
Laura

Bípede Falante disse...

gosto do silêncio nas pernas...
me faz imaginar um silêncio desejado, muito desejado.

Anônimo disse...

You are the most wonderful poet, and is insightful. You are correct. Absolutely correct.
Now,I do not feel so alone.

Thank you for your sensitive vision.