não é distante de ver
do desconforto da estrada
o resto de cinza da imagem
mausoléu ao mundaréu
aquele trecho das ingás
vento comeu, murchou
marca de pena da terra
nunca mais foi de vingar
resta o consolo da virgem
no precipício das preces
azulão devolve-me o garbo
leva-me o arredio aziago
20 comentários:
Devolva-me.
Impossível não lembrar da Adriana Calcanhoto cantando.
de ler rezando...
beijo!
Assis, vc sabe que não é fácil fazer comentário de poesia, pois somente o poeta sabe o que ele diz nas entrelinhas. Digo apenas então que seus poemas são lindos.
Um abraço
Que nunca estejam em precipicios as preces...abraços de bom dia.
Poeta Assis, faço coro com a sua leitora Néia.Mas como você já deve ter notado, comento o que vejo no poema. Sinceramente, morri de rir com o "loas para uma cantada -ops- cantata de Elomar". Um poema para "matusalém".Você é muito inteligente e talentoso. Parabéns!
Um beijo
leva, leva, leve
e me lave...
leve
Pois parece também para uma cantoria do Tom, que senti-me ouvindo o Passarim com esse mundaréu de palavras a se jogarem no precipício dos meus braços.
beijo, Assis :)
poema sonoro...
Bjos!
ASSIS!
Uma loa triste, mas bela, como tudo que escreves.
Beijos, poeta MIL!
Mirze
Maravilhoso, Assis!
Demais!
Abraço da
Zélia
Assis,
Lindo demais isso :
"resta o consolo da virgem
no precipício das preces"
Bjo
rapaz,
elomar é o que há...
dizem que entrou pra universal do bispo macedo, sei não...
se entrou, que Deus tenha pena de sua alma...
a música o salvará.
seu poema?
um sinfonia sertaneza.
beijão,
r.
há um blues
ouço um blues
...
forte abraço,
camarada Assis.
Elomar musicaria isso, sem dúvida!
Beijo.
Que assim seja!
;-)
Em pura anunciação...
Um beijo, poeta.
o vento comeu... E gostou.
a dada altura, os lábios soltaram-se da boca e saíram a correr pelas linhas curvas do ritmo. e reave-los? um cabo dos trabalhos.
abraço, amigo poeta!
Nostálgico, telúrico!
Abração.
Tentando pôr em dia a leitura atrasada, deixo beijo pra você.
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