segunda-feira, 30 de abril de 2012

935 - ária de soluço para terna incompletude


é tão vasto o desconhecimento
que me eternizo de vazios
dias sim, dias não, contento-me
a colar as pálpebras no horizonte
e ali depositar a saliva do silencio

12 comentários:

dani carrara disse...

é tão vasto o silêncio

abraço.

Lídia Borges disse...

Bom!... Dizer tanto assim com tal escassez de palavras é de mestre, Mestre.
Também eu já o quis dizer tantas vezes!

Um beijo


L.B.

Joelma B. disse...

que bom existirem razões para se exercitar a voz!

beijinho de bom dia, mestre Assis!

Bípede Falante disse...

Na saliva do silencio hidrato a voz e a vontade quando sinto-me em meio a estiagem da solidão.
Beijoss e bom dia :)

Everson Russo disse...

Esse silencio depositado no horizonte é a esperança...abraços de bom dia.

LauraAlberto disse...

da linha que se visualiza ao longe um dia só é uma grande eternidade

beijo

Adriana Godoy disse...

Bonito, Assis, demais!

Beijo

Anônimo disse...

Terna incompletude em belo poema!

Beijo

M

Daniela Delias disse...

A falta é-terna...

Bjo

dade amorim disse...

Silêncio de falta deixa a gente incompleto.

Beijo, Assis.

Ribeiro Pedreira disse...

desconhecer é necessariamente preenchível. feliz de quem anda vazio e silencia verdades.

Anônimo disse...

Bom dia, poeta baiano.

O vazio deveria, então, salivar por conta própria. Mas não o fez, falsificou a saliva do silêncio e a depositou no horizonte.(In)completamente vazio.

Poeta,seus títulos...ah...seus títulos... são verdadeiros sonetos.

Um beijo para o poeta e a minha admiração.☺ ☺

(churchcrunch.wordpress.com)