sábado, 30 de janeiro de 2010

110 - Improviso XIV

é tudo tão breve
quando fito estes passos
e a distancia inalcançável
deste sorriso em fuga

é tudo tão breve
que eu preciso forjar
a paz que não consigo
em bucólica oferenda

quem sabe assim possa
seduzir o instante com o
desconcerto da verdade
e a artimanha desta pena

6 comentários:

Lou Vilela disse...

Que a inquietação permaneça seduzindo o instante
no átimo de tempo da criação. Desconcertantes verdades articuladas sob uma pena me movem.

Beijos

Sueli Maia (Mai) disse...

O breve instante que se aproxima nesse improviso com contagem regressiva...Assis, realmente me impressiono com a sutileza de tuas mãos e palavras. Tens requinte e sofisticação no aproach, nos intermezzos e - agora - nos improvisos.
És um tarja preta poético, homem!
cheirosss - XV, XIV, XIII...

lisa disse...

a brevidade da vida causa reflexões poéticas...:)

Anônimo disse...

A brevidade das palavras e a infinitude de seus sentidos...

Ler-te inquieta e acalma, adoro!

Obrigada por me prestigiar lá no Maria Clara.

Beijo grande!

Moacy Cirne disse...

Poesia que se quer poesia:
o poema,
pronto e acabado,
mesmo quando breve.

Um abraço.

nina rizzi disse...

putz, eu aqui entendendo tuos as distânsias; e vc das poemas...