se por acaso vires
a curva do corpo
ao dobrar a esquina
não se esconda
- recolhe o riso
de brancos dentes
e acolhe a brisa
deste olhar -
eu bem sei
que se avizinha
a breve e incessante
sinfonia de quem
não sabe dar-se
conta da paixão
4 comentários:
nossa, que bonbito...
e eu tenho a urgência, visse.
pensei na "mulata da rua vermelha", de Di Cavalcanti.
Cheiro.
Eu senti foi o cheiro de cravo e canela.
E deixo um ou mil e um...
Cheiros
Que lindo poema, é isso, não esconder-se. Feliz 2010!
Beleza!!!
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