sem mais nada espero
as coisas acontecerem
estou úmido de estrelas
vazado de claridade e
escuto o ar que se eleva
as horas fingem itinerário
na flor que persiste
e serena faz arrulho
neste murmúrio antigo:
que a lira despossuída
evoca em fios trêmulos
9 comentários:
Olhos de ver a mais doce humidade.
Eu 'in'...pro...viso teu improviso luminoso.
cheiro
Assis, as horas fingem itinerário, uma fuga para o ponto de fuga, mas, "nada quero/ nada espero/ em verdade/ estou morto ali". evocar em mim Bandeiras é o ápice, caríssimo.
cheirudo.
LINDO IMPROVISO!! PARABÉNS PELO SEU BLOG!
Imagético: um poema luminoso.
Abraços,
mR.
"as horas fingem itinerário": bom demais isso, bom mesmo.
Que bom que você gostou!!! Poética também é um dos meus preferidos!!! Obrigada pela visita!
Numa avenida sem começo e fim, como a net só, sabe sempre tão bem encontrar um atalho que nos faça parar e redefinir os passos seguintes. Assim é o seu blogue!
Obrigado pela visita, pela simpatia das palavras e, sobretudo, por nos oferecer estas papoilas encarnadas sobre o tapete verde em que tanto gostamos de esticar os braços e as pernas - a sua poesia!
Um abraço!
Jorge
Jorge
Poesia que leva e enleva...noite de carnaval, mas cjom poesia e samba a tiracolo!
Poesia que leva e enleva...noite de carnaval, mas cjom poesia e samba a tiracolo!
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