domingo, 17 de janeiro de 2010

97 - desmedidas falácias

vastidão não desdenho
recentemente a vejo

distraída e obscura
ante o verso e o jorro

da lágrima dessa
estranha fronte

onde lampeja indócil
por sobre a avalanche

a medida exata da fala

4 comentários:

Primeira Pessoa disse...

rapaz, que petardo.
e ainda não me são dez da manhã...

te mando amanhã, do escritório, as canções prometidas.
abraço imenso do
roberto.

Anônimo disse...

Fala: vezes vasta, vezes rala.

Bonito poema, como sempre.

Gerana Damulakis disse...

É isso, a vastidão e a medida exata da fala. Olho em ambas (sempre me reportando e pensando na ars poetica).

Sueli Maia (Mai) disse...

Assim como assim são as palavras e as coisas.
Beijos, Assis.