sábado, 3 de abril de 2010

173 - Poema assustado

acordei tão feliz hoje que
fiquei com medo de sorrir

12 comentários:

Jorge Pimenta disse...

Um sorriso poético sem medo para ti, Assis!

Sueli Maia (Mai) disse...

E quando eu li sobre o teu susto, eu juro, sorri.
bjo

nina rizzi disse...

nossa, comigo aconteceu algo estranho, como em muitas manhãs... como se fosse outra, ou meu cérebro simplesmente se decidisse a funcionar à minha revelia, antagônico de mim. quando acordo assim, sol sutenido e eu bemol, tenho medo de mim.

cheiro, assis.

Lou Vilela disse...

O riso, mesmo que implícito, é contagiante. ;)

Bjs

Georgio Rios disse...

Uma nuança que disfarça a força de sorrir!!!

Anônimo disse...

Há ratos de sorrisos alheios por aí, mas não ligue para eles =).

Wilson Torres Nanini disse...

Saber-se assim deve bastar.

Abraço!

Hercília Fernandes disse...

...Mas o poema sorriu abundantemente.
Beijos, Assis!

Bravo disse...

Ficaste no limbo entre o sonho e o pesadelo.

Um abraço

Em@ disse...

cheguei vinda do "viagens de luz e de sombra", li, gostei e fiquei.
Certamente, voltarei!
Em@

.maria. disse...

feliz desconfiado.
beijo!

ErikaH Azzevedo disse...

Lembrou-me um excerto da Lispector que diz assim,

O prazer nascendo dói tanto no peito que se prefere sentir a habituada dor ao insólito prazer. A alegria verdadeira não tem explicação possível, não tem a possibilidade de ser compreendida - e se parece com o início de uma perdição irrecuperável. Esse fundir-se total é insuportavelmente bom - como se a morte fosse o nosso bem maior e final, só que não é a morte, é a vida incomensurável que chega a se parecer com a grandeza da morte. Deve-se deixar-se inundar pela alegria aos poucos - pois é a vida nascendo. E quem não tiver força, que antes cubra cada nervo com uma película protetora, com uma película de morte para poder tolerar a vida. Essa película pode consistir em qualquer ato formal protetor, em qualquer silêncio ou em várias palavras sem sentido. Pois o prazer não é de se brincar com ele. Ele e nós

Clarice lispector

É isso aí querido, bem vindas são essas alegrias de dar medo na gente...né

bjo

Erikah