quinta-feira, 15 de abril de 2010

185 - Afio na pedra a lâmina do verso


A faca meio torta recortou-me a face
Fez a cicatriz que carrego na palavra

13 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

E bem ali, entre o fio e a pedra escorreu-me viva, a tua palavra.

cheiros

Zélia Guardiano disse...

Assis, Assis, Assis!
Quando penso no que perdia, antes de descobrir você...
Ler esta maravilha deu-me um friozinho no estômago,igual aquele que a gente sente quando o carro passa correndo na lombada. Você me emociona tanto e, o que é curioso, com essa parcimônia que tem com as palavras...É aí que está o encanto!!!
Parabéns!!!
Um abraço

[ rod ] ® disse...

Fez a grosso modo o jeito de agir rude do que somos! abs poeta.

nina rizzi disse...

ah, a culpa é da faca é não dos dedos.
imagina só se eu me... vixi, cortava o prazer.
deixa quieto.

um cheiro.

Wilson Torres Nanini disse...

É a faca da sina que nos afere a face. Às vezes precisamos disso, pra nos tornarmos um espelho bem menos narcisita.

Abraços!

J.F. de Souza disse...

a verdadeira beleza.

Anônimo disse...

A fio...

De doer.

Cheiro!

Macaires disse...

A vida nos marca e nos faz carregar todas as cicatrizes pelo caminho...

Olá, Assis!
Vim conhecer seu blog e adorei saber que encontrarei cada vez mais poesia, que é o combustível para seguirmos em frente!!!!

Um grande abraço e obrigada pela visita!

Abraão Vitoriano disse...

Assis,
sua poesia é carne e viva
maravilhosa,
e afiada!

abraços,
do homem-menino

fica com Deus!

Sylvia Araujo disse...

E da cicatriz, poesia!

Beijo, querido

Jorge Pimenta disse...

ou não fosse a escrita, para além de inspiração, muita transpiração...

Um abraço, Poeta!

ErikaH Azzevedo disse...

E as palavras carregam tantas cicatrizes...
são dores curadas.

A poesia salva a alma.


bjo

Erikah

Lou Vilela disse...

Ai de nós, poetas, não fossem as cicatrizes! ;)