segunda-feira, 26 de abril de 2010

196 - poeminha de sanhaço sem ninho


em caminho e fuga
construo-me em setas
acentuo diferenças
realço disparidades

tenho apenas os olhos
a me guiarem em travessia
mas teu coração é meu norte

13 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Poema em azul cintilante com voo de sanhaços a cantar em Allegro, replicar poesia e espalhar contentamento em todas as direções.
cheiros de voar e boa semana, poeta.

Bela imagem!

Macaires disse...

É no norte que está o ninho...
Um beijo!

Primeira Pessoa disse...

belo, belíssimo.
e ter o amor por bússola... "a pele por mapa... a boca por farol"

venho tomar meu café com poesia, aqui...
abração, poeta!

nydia bonetti disse...

bom ter um norte... enquanto tantos voam des_norteados - abraço, Assis.

Marcantonio disse...

Sanhaço-de-encontro? Não apenas os olhos o guiam, as palavras também.

Abraço.

Jorge Pimenta disse...

Com os passos perdidos no teu regaço ou a bússola de ti...

Um abraço, Poeta!

Anônimo disse...

Uma referência de onde partir...

Abraço.

Zélia Guardiano disse...

...Teu coração é meu norte...
Felizes os que se guiam pelo coração de alguém. É sempre mais confiável que o nosso próprio...
lindo!
Um abraço

J.F. de Souza disse...

entonces, estás perdido. =P

Muadiê Maria disse...

Assis, gostei muito de suas poesias. Dessa página, especialmente de Cine Timbira.
um abraço,
Martha

Bravo disse...

Uma fuga sem caminhos.

Um abraço

Gerana Damulakis disse...

A 2ª estrofe é bela bela bela.

Lou Vilela disse...

Lembrei do texto Remoinho poético e, consequentemente, de seu comentário sobre a expressão aromas ciganos... (Isto não é uma cobrança - será?) rsrs


Remoinho poético
(Lou Vilela)

Percorrem os dedos trépidos
sem-nomes confins.

Às pedras, cOnToRnOs dialéticos;
às flores, aromas ciganos.

Da gênese ao apogeu
gozo e poiesis.