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sábado, 5 de março de 2011
513 - outra canção de rogo à senhora dos vazios
em matéria de amor sou quase cego
vagueio tateando um sopro
aquele que no ouvido me encantaste
e despertou um redemoinho de sílabas
todas vívidas, ansiosas de caligrafia
E o amor é leitura que faço na pele quando respiro de leve breve ato de se manter de se misturar é cantoria que se alastra e faz casa nesse braile do meu sentir.
21 comentários:
Gostei demais desses versos Assis.
Um abraço
O amor que sempre nos faz perder sentidos...abraços de bom carnaval...
No amor , também sou cego, não meço as consequências. Graças a Deus.
Abraço
Esse redemoinho de sílabas é matéria viva de poesia, potência que se quer ato.
Abração!
E o amor
é leitura que faço na pele
quando respiro de leve
breve
ato de se manter
de se misturar
é cantoria que se alastra
e faz casa
nesse braile do meu sentir.
Lindos, lindos versos. Vou ficar por aqui.
Abraços, flores e estrelas...
pois, quem no amor tem olhos que vejam para além do invisível? só os loucos e os enganados, por certo.
um abraço, querido amigo!
Em matéria de amor vc é também um poetaço, Assis!
beijos
Uau, que lindo! ;)
Poema de guardar.
Beijos
Um sopro despertado entreouvido... ai, que belo!
Um beijo imenso, poeta!
Seria possível enxergar enquanto caímos no abismo?
Beijo
e o carnaval, assis?
atrás do trio elétrico, já não vou: morri. rs
e esse redemoínho de sílabas?
vagueio tateando e, juro, não me acho.
hoje é um dia bom pra morrer. é sábado. ninguém morre num dia de sábado de carnaval.
beijão,
r.
me lembrou a canção do Moska: "eu ouço sobre o amor e me calo".
abraços querido e bom carnaval :)
Agora que te descobri.. vou sempre tentar ler uns 20 por vez..
que gostoso.. amo desafios e metas!
parabéns!
Que este sopro nunca te falte pq é dele que começa um vendaval de emoções. O inspirar está no querer viver.
Bjos procê menino.
Erikah
eu me deixo cego em qualquer amor, que sempre me deixo sozinho
a gente vive de nossa ignorância. do que aprendemos oriundo dela.
abraços.
no amor querido Assis somos sempre cegos e só anseios..
beijo.
no amor querido Assis somos sempre cegos e só anseios..
beijo.
Não há como não ansiar a SUA caligrafia.
Beijo, poeta dos sentires!
Assis!
Esse sopro é alimento!
Beijos, poeta MIL!
Mirze
esse redemoínho dá no que imaginar uma dança poética de letras, sílabas, palavras - coisa de poeta
beijos
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