de quem me lê para ti estou mudo
não ao mundo imundo de Raimundo
que seria rima se assim preciso fosse
mas quero mais: desenhos obsoletos
cores fugidias, algozes de passagem
livro verdejante, paisagem de corrimão
pois para o tudo se ler há fome de olhar
a pia de Maria, o barro de José, o fado
essa coisa que nasceu escrita no corpo
e que incendeia de pretéritos a caligrafia
17 comentários:
queremos sempre mais, quanto poemas tens nessa cartola?
beijos
Que se faça profundo o mundo...abraços de bo dia
Nesse mundo imundo, não cabe todo mundo, só restarão os escolhidos.
Abraço
há de se ter rabiscos além das paredes
dos livros desencontrados nas esquinas
dos olhares secos
e brochantes
há de ter esse algo a mais
que as estradas do corpo.
Abraços, flores e estrelas, Assis...
Salve Assis, que dispensa as rimas e incendeia de pretéritos a caligrafia. Sempre o máximo te ler, meu irmão!
Beijos,
libras rica linguagem, de LIBRAS.
Poeta
Hoje passando apenas para oferecer o meu selinho de 500 seguidores,se quizer aceitar, terei o maior prazer.
Beijinhos
Sonhadora
Queremos sempre mais. Nada mais salutar. Abraço.
fui grafando as pérolas e ao fim descubro que a ostra é incansável em seu fazer poético. e poeta se confunde, infunde, se funde à poesia. parabéns por todos os mil dias. que eles se multipliquem sempre.
beijo
sempre a fome de buscar ,sim, o que nos vai mais fundo na alma..
beijo querido Assis
Você tem uns poemas tão originais e sagazes que mexem com a gente.
Beijo beijo.
Há fome disso tudo, sim...que coisa bem linda de se dizer e de se ler...bjo, querido!
Para mim, para o meu gosto, só prova a superioridade dos neoconcretos (em que pese a licença poética) sobre os concretos.
Abração.
" pois para o tudo se ler há fome de olhar "
putz, perfeito! por essas e outras te abano...
A rima é a solução,
Gostei desse, especialmente! Grande abraço,
Muito bom, Assis!
Beijo.
Incêndios de pretérito ou não, é somente tua a caligrafia e formação do poema.
Maravilha!
Um beijo
R
Postar um comentário