Eram rubras rútilas as intermitências da nau
Que a logro sucumbiam infantes em calmaria
Para o nunca mais do horizonte que se abria
Forjadas as viajantes amarras de tantos nós
As torpes garras abocanhavam os incrédulos
E dentro de seus vazios inculcavam digestão
Sem rei, nem lei fez-se implosão e escarcéu
Sem ditame para as lágrimas de tanto pranto
Sem verso que coubesse a trama do acalanto
16 comentários:
Mas que enfim o verso seque a lagrima,,e acalente o coração...abraços de bom dia.
As vezes a nau de nossa vida, naufraga, em turbulentos mares de nossa existência.
Abração
Mas teus versos sempre
me acalantam , alegres ou tristes ...
Bjo!
Sempre muito bom. É uma constante. Abraço.
Lido e aprovado! Beijo
fiz desse escarcéu
meu céu e inferno
pra naufragar nas ondas
minhas lágrimas ensanguentadas
sucumbidas com calmaria
salgando-se à deriva
dos portos e aportes
sem nenhuma terra à vista.
Assis, quanta sofisticação em teus versos.
Fico a deliciar-me.
Meu beijo pra você.
Caro, Assis. Criei um selo desses que andam por aí na blogosfera e teria todo o gosto em que o aceitasse. Vá, por favor, ao meu último post,"Problemas do Coração". No final da postagem lá está ele. Espero que goste da iniciativa. Abraço.
Muito profundo e intenso.
O Assis é um mestre com as palavras e eu sinto-me pequenina a lê-lo.
Beijo
O que seria do desconhecido, se não fossem as naus cheias de esperanças?
Linda poesia Assis, estou de volta ao mundo bloqueio
Abraços e ótima semana pra ti
REI que adloca in law,
Compêndio do tsunami!
Beijo
R
Lindo, mais um.
Parabéns pelo Dia da poesia.
Beijo beijo.
...é o mar que ruge pela proa.
Assis, querido,
Não crer é o crime.
Bjs e uma linda semana
quando o silêncio é tanto que a palavra não sai - depois sai ilesa
beijo
Minha nossa! Foi fundo... Lindo!
Assis,
que se desmanchem em nós em tanto!
beijos..
perdoa-me a ausencia ,estava fora a trabalho..
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