Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
segunda-feira, 28 de março de 2011
536 - sobre o ofício do discurso vão
o que outrora vinha não era poesia
apenas ação de fragmentos desarvorados
agora ouso a ambígua forma da escrita
como acorde solitário no meio da sinfonia
- tico-tico no fubá ou bem-te-vi que tudo via
tô aqui boquiaberta... já está no 536?!! Vou demorar pra por a leitura do blog em dia, me ausentei muito tempo. Mas a qualidade continua a mesma, né, Assis?
talvez não tenha nada haver mas me lembrou o show do Dominguinhos no parque Ibirapuera de domingo. Um concerto e tanto. - ou seja esse poema tá bom que pela. :)
18 comentários:
E (ELA) aqui te lendo, quase te ouvia.
Beijo perfumado de flor.
...a platéia agradece.
bom dia, mestre!
beijo.
(o verso final é uma graça)
Ah, Assis, meu querido, esses fragmentos desarvorados que nos atingem no alvo...
Lindo poema, cheio de significado!
Abraço, amigo!
e que escrita!.. bela sinfonia de encantos..
beijos e boa semana!
ASSIS!
Há tempos eu não sorria. Você conseguiu. Se o que outrora vinha não era poesia.... e olha que bem-te-vejo-todos os dias, o que será quando ela vier?
Ficou lindo esse tico-tico-lá.
Beijos, poeta MIL!
Mirze
Que sejam acordes de amor,,,abraços de bom dia.
de choro em choro, da boca pinga mel e canção. poesia!
Tico-tico no fubá é mingual de poesia,
Grande escrita!
Se os fragmentos desavorados já diziam tanto, imagina só o que a ambígua forma escrita pode dizer-nos em sons!?
Saudade de teus cantares, moço!
Grande abraço!!!
O.A.
^^
Musical, doce e subtilmente irónico.
Beijo
Concordo com a Cris, esse último verso é uma graça. Abraço.
que puxa...
a poesia também se faz de estilhaços desarvorados que jamais chegam a sinfonia...
abraço, poeta!
minha presença, como sempre, é vã.
fundamental é a essa poesia que leio aqui.
saudades de você, cabra de feira!
beijão do
r.
tb pode ser a poesia um conjunto de fragmentos que desarvora a harmonia do discurso.
bem-te-vi! bem-te-beijo!
tô aqui boquiaberta... já está no 536?!! Vou demorar pra por a leitura do blog em dia, me ausentei muito tempo. Mas a qualidade continua a mesma, né, Assis?
talvez não tenha nada haver mas me lembrou o show do Dominguinhos no parque Ibirapuera de domingo. Um concerto e tanto. - ou seja esse poema tá bom que pela. :)
beijos!
Acorde solitário, não fragmento.
A forma ambígua que transforma a sinfonia.
Beijo, Assis.
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