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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
818 - contraponto para inexistência, achados e afins VII
por vezes temo esse teu mimetismo lunar
mas mesmo assim continuo evocando
as noites e as derradeiras aparições
meus se pelos se eriçam e as retinas
desdobram-se num acalanto abençoado
13 comentários:
mimetismo lunar é um achado e tanto! eu, como boa filha da lua, amei esse poema.
beijo de quem caiu do espaço.
Salve, poeta! O mimetismo lunar de fato é um grande achado. Bom-dia, meu poeta querido!
Beijos,
Que essas noites sejam de lua inteira ao infinito amar...abraços de bom dia.
Aparições onde os pelos se eriçam e as retinas DESDOBRAM-SE num acanto abençoado.
Só mesmo a LUA em contraponto;
Belíssimo!
Beijo
Mieze
Assis querido, que a lua seja sempre um achado de loucuras e poetas.
bj
Maravilha de retinas:) beijos.
retinas se curvam a tua maestria em versejar...
Beijinho, poeta Assis!
mimetismo lunar é uma figura a ser evocada sob risco qualquer...
abraço!
talvez pelo verbo, pelo verso, mudança consoante ao meio, se suado de sol, de lira em partícula apassivadora :)
Derradeiras aparições fazem tantas sombras :)
beijoss
as noites que varam as madrugadas escuras ou iluminadas são habitadas por outros seres
tudo fica diferente à noite
muito bonitos estes contrapontos
beijo
a noite tem segredos que só ela sabe...
Abraço
Laura Alberto
uivos sobre luas dançantes e fugidias.
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