não há movimento que perdure
eu capto as instancias
ora à esquerda, ora à direita
num lento fluir de imagens
o vulto vem em fragrâncias
como se o aroma antecedesse
somente depois constato o eis
e ali está o quadro emoldurado
seja o pasto líquido de nenúfares
seja a senhora e a chávena de chá
seja o assombro da nuvem apascentada
11 comentários:
Aroma de poesia de amor...abraços de bom dia.
de suavidade e aromas, poema sensorial. quase um salto dentro da paisagem. beijos
Sussurros para o trépido bailarino de Degas, ou seria de Lautrec? Num picadeiro, duas fatias de limão com chá de ervas. Gnose verbal!
Ola...
"Nao ha movimentos que perdurem..."
Exceto aqueles imortalizados pelo poeta.
: )
Beijo.
Muito bom é o lado sensorial de teus poemas.
Beijo beijo.
O vulto mesmo dá a sensação de brisa de etéreo esvoaçante um sopro lento e nuvens de fragrâncias no ar e depois eis o mergulho nas imagens palpáveis
muito bonito, Assis
beijo
_sobre_tua_poesia_em_corpo_e_alma_
o universo é cinético, não conhece a paralisia das coisas; bem assim, como tua poesia.
abraço.
você tem nuvens que me surpreendem...
há movimento que perdure, sim... no breve instante da sua própria criação. para quê desejar mais?...
abraço, amigo-poeta!
a eternidade nos versos e nas telas.. teus olhares eternos..
beijos Assis..
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