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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
819 - contraponto para inexistência, achados e afins VIII
varei espinhos em tuas veredas
e os passos colheram uma sede de rio
não fui o princípio, o verbo da tua carne
guardo as intempéries que germinaste
neste silencio que me corrói a pele
mas eu fico mesmo com os passos que colheram uma sede de rio :)
Há uns dias eu não vinha, assis, e agora tenho vontade de ler tudo o que ainda não li, de uma vez...mas isto é perigoso, overdose de poesia pura (será que mata, ou que cura??)
12 comentários:
Passos colhendo sedes, Assis, eu gostei muito dessa imagem. E tenho os pés sedentos, tão antes de terminar os caminhos...
Beijos, meu poeta, querido!
Infinitos caminhos de dores e vida...abraços de bom dia.
lembrei de bailarinas
andando sobre as pedras.
bonito.
As intempéries germinarão mesmo no silêncio.
Beleza de poema!
Beijo
Mirze
O silêncio só sossega quando chega no osso e na poesia que devolve a carne :)
beijoss
Há silêncios que guardam vendavais...
É uma escrita que toca a raiz do verbo e como tal a nossa alma.
Um beijo
Ah, esse silêncio tão necessário...
Beijinho coma admiração, poeta Assis!
o verbo da carne
se faz poema
no silêncio da palavra
abração Assis
no corroer silencioso da pele, a memória do desejo.
imagens sempre admiráveis recheiam este blog...
abraço!
corre sangue ardente nas tuas palavras...
Beijinho
LauraAlberto
pondras e pés sobre rios de água incerta...
há silêncios ácidos...
mas eu fico mesmo com os passos que colheram uma sede de rio :)
Há uns dias eu não vinha, assis, e agora tenho vontade de ler tudo o que ainda não li, de uma vez...mas isto é perigoso, overdose de poesia pura (será que mata, ou que cura??)
beijo, poeta!
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