Neste blog (serão) foram escritos 1001 poemas e mais alguns.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
830 - suíte burlesca para o repentino dos olhos VI
infortúnio grande é o soluço do peixe
quando garras agarram suas guelras
há uma invocação de ar nos suspiros
o destino fica atravessado nos anzóis
como vez primeira preso ao lábio teu
11 comentários:
o susto, a velha história do passeio à margem do rio onde o segundo fora pescado - vago em sensação, inopinada sina.
A força pra vencer e ganhar mais um floego de vida...abraços de boa semana.
sufocante e singular comparação!
Beijinho encantado, poeta Assis!
na vez primeira da prisão dos lábios há mesmo um suspender do destino. quem dera perdurasse esta sensação ao menos pela metade do sempre.
beijo
O destino se atravessa em tantas coisas!
Beijo beijo.
Falta o ar quando a poesia nasce...talvez!
Beijos, menino!
quando um poeta é fisgado sempre há um derramamento de versos. aí é um alumbramento que só...
abraço!
e no repentino dos olhos uma interrogação invertida atravessa o destino
beijinho Assis
Suspiros...
Fisgou,
Pra variar, tô aqui me esbaldando com as suas liras!
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