eu te queria o vento a me adentrar
riso de rocha sólido
a defenestrar minhas retinas
eu apenas te queria água de pote
corpo cristalino
ao desdém de muitos guizos
eu só te queria pasto de nuvem
alma em letargia
corcel alado no céu de açoite
eu não te queria rimas óbvias
verso silente
cadafalso para a poesia
15 comentários:
Eu apenas te queria em serenidade de amor...abraços de bom final de semana.
Riso de rocha sólido...Este riso, este verso, hum..
Beijos, poeta!
quase todos os quereres em estado efêmero, renovando sem cessar, sempiterna mudança infinitivamente pessoal - reverso território cujus animam gementem.
verso silente... cadafalso para a poesia...
Belíssimo, poeta Assis!
Beijinho de fã!
...
(verso silente)
Bjos, amigo querido.
quereres de poeta são assim...
muito belo.
abraço!
Os ventos e as estrelas gregas respeitarão esses quereres!
Beijo
Mirze
coisas do mundo de muito bem querer, só, apenas, mesmo que passe
ecoa a cantata
beijinho, Assis
Longe de rimas óbvias e cadafalso para a poesia, um poema de nuvens e estrelas em plena beleza.
Beijo, Assis.
cada desejo explode não pelo que nunca foi, mas pelo que tendo sido, queríamos que nunca fosse. nesta equação, até a árvore desentranha a sua flor.
abraço em eco!
Aqui, jamais rimas óbvias e sim, a explosão do poeta e da poesia.
Bjão
Deveras, insólita teu riso de rocha sólido,
como tudo o que é óbvio leva a poesia ao cadafalso,
temos aqui poesia viva e cristalina, água de pote, pasto de nuvem, corcel alado no céu... açoites.
Abç fraterno.
prisioneiro das estrelas
Abraço
LauraAlberto
riso de rocha sólido e água de pote são perfeitos quereres...
e o verso silente, presença constante...
lindo, lindo!
beijo, Assis.
que belo versejar!
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