sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

841 - outro canto de oferenda para o não dizer da poesia

o crepúsculo despertou as horas ao meu redor
crescem em mim como raízes e desassossego
não tenho mais o tempo para lilases e cotovias
agora me resta atormentar os últimos heliantos

15 comentários:

Everson Russo disse...

Esse crepusculo que tanto nos revela e tanto nos rodeia...abraços de bom final de semana.

Celso Mendes disse...

que se polinizem e nunca faltem-lhe heliantos, então.

abraço!

Rejane Martins disse...

polindo desarmonia entre canto e cântico, em traço remanescente de pronome outro ...e, por bandeira, no espaço de um segundo, limpa o pesar mais fundo.

Del Rodrigues disse...

Olá Assis,sou professora,conheci seu blog através de uma amiga, gostaria de fazer um pedido para que me ajude indo no link abaixo e deixando um recadinho.Estou concorrendo com o meu texto:"Transformando um Sonho em Realidade" no concurso Educação Nota 10 do Globo.
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Será que vc pode me dar uma força?
Conto com a sua ajuda!
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Obrigada!Paz e Luz!
Esse é o link:
http://www.educacao10.syncmobile.com.br/?p=576

Vais disse...

Ei, Assis,
tem um som pra você

beijinho

dani carrara disse...

tris-teza de renda.


adorei o nome aí.

"outro canto de oferenda para o não dizer da poesia".

beijo.

Domingos Barroso disse...

o jardineiro veste-se do entardecer
...


forte abraço,
irmão.

Joelma B. disse...

o não dizer da poesia é fascinante!!

Beijinho, mestre Assis...rs!

Luiza Maciel Nogueira disse...

não dizendo, mas entretanto encantando o verbo. beijos

Jorge Pimenta disse...

quem canta assim não precisa de perseguir cotovias ou de suspirar pelo tempo dos lilases; tem-nos na voz.
abraço, poeta!

Mirze disse...

Ainda que cesse o tempo dos crepúsculos, eles despertarão lilases,

Beijo

Mirze

dade amorim disse...

Lilases e cotovias acompanham teus poemas, sempre fieis.

Beijo, Assis.

Ben Magno (Sr. Borges) disse...

acima da língua: céu
o Sol ilumina as raízes
plânctons enternecidos de águas salobras
saliva têmpera das rochas
no leito livre da madonna
mineralóide fossilizando o mistério

Cris de Souza disse...

atormentar os heliantos até parece encanto...

Anônimo disse...

a raiz que quer voar...
abraço
LauraAlberto