quinta-feira, 22 de março de 2012

896 - poeminha de sede ao visgo do teu apego


tuas palavras perambulam por meu corpo
como uma ilha, um acidente geográfico
e toda vez que eu, peixe, me sinto isca
do visgo das tuas sílabas, dou tratos ao
inusitado de me postar aberto aos lábios
para não escapar deste laço, deste anzol

13 comentários:

Everson Russo disse...

Um acidente geográfico nos terrenos de amor..abraços de bom dia.

Joelma B. disse...

só suspiro... ah!!

Beijinho tomado de encanto, mestre Assis!

Unknown disse...

Ser peixe, é bárbaro!

Beijo

Mirze

dani carrara disse...

um beijo o poema.

beijos.

Daniela Delias disse...

"O mar não faz segredo ao velho pescador..."

Dorival Caymmi

Bj

Lídia Borges disse...

Peixe e isca... Huuum! Muito criativo.

Belíssima metáfora.

Beijo

Tania regina Contreiras disse...

...me sinto isca do visgo das tuas sílabas...

ai, ai, que coisaaa! Só tu mesmo pra me visgar com os teus versos, Assis!
Beijos,

Anônimo disse...

todos os peixes acabam por ser pescados, mais cedo ou mais tarde

beijo

Bípede Falante disse...

Delicioso passeio :)
beijoss

Anônimo disse...

Sensualíssimo.
Uma cantiga de roda em volta do corpo,
da palavra.

Beijo.

dade amorim disse...

Às vezes é melhor ser isca.

Beijo beijo.

AC disse...

Poema primaveril

Abraço

Jorge Pimenta disse...

o beijo, em tons e cores, por klimt. [re]leio-o aqui com as tuas impressões digitais, poeta.

abraço!